Mesmo numa luta incansável para tentar viabilizar uma candidatura cada vez mais difícil, o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) não para de articular, participa incansavelmente de reuniões em Brasília, conseguiu a duras penas a intervenção do PT na Paraíba e mais uma vez ao invés de consolidar um projeto, acaba por indiretamente fazer a alegria do seu principal adversário na Rainha da Borborema: o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Tudo por conta de uma maneira de fazer política que apenas o seu grupo político tem a razão e de que com o seu poder tudo pode resolver. Se não lembremos de dois episódios recentes que evidenciam tal conjectura: o primeiro nos remete as eleições de 2012 quando num cenário adverso com duas candidaturas de oposição, insistiu em rivalizar a disputa com a candidata Daniella Ribeiro (PP), conseguiu em Brasília tomar o PT dos braços da adversária, criou fissuras que resultaram na eleição fácil de Romero Rodrigues (PSDB) que mesmo sem um apoio formal conseguiu a simpatia do grupo capitaneado pelo ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), vendo a sua candidata Tatiana Medeiros (PMDB) ser derrotada.
Passaram-se dois anos e Vital que já não costurou um apoio com o PP, agora se distancia em âmbito estadual do seu maior defensor: o Partido dos Trabalhadores, diversos embates foram travados em Brasília: boicote a candidatura de Nadja Palitot (PT), briga e pressões para que Lucélio Cartaxo (PT) viesse a ser companheiro de chapa do seu irmão Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) ao governo do Estado, a candidatura do ‘brother’ foi implodida, não a sua vontade em tentar ‘melar’ o projeto do Partido dos Trabalhadores, pois até os 46 minutos do segundo tempo articulou uma intervenção impedindo a aliança do PT com o PSB do governador Ricardo Coutinho, fazendo o jogo do grupo Cunha Lima que vê uma oposição cada vez mais fragmentada e o projeto socialista sem um tempo de guia necessário para lhe fazer um contraponto.
Conquistando a antipatia de futuros aliados leia-se: o prefeito Luciano Cartaxo, o governador Ricardo Coutinho, as duas principais lideranças políticas do estado juntando-se a Cássio Cunha Lima, Vital fecha portas e cria antipatias até de aliados do PMDB como os deputados Manoel Júnior e Trocolli Júnior que defendem aliança com o PSDB.
Mesmo com mais quatro anos de mandato, Vital sabe que na sua reeleição em 2018, terá que colher o que plantou nos oito anos de mandato. Com uma candidatura esvaziada em sem empolgação, resta fazer uma pergunta: “Quem será parceiro de Vital nos projetos futuros, a final já dizia um provérbio popular: “Nunca feche uma porta por completo, pois um dia poderá precisar!”
Henrique Lima
PB Agora
Tudo por conta de uma maneira de fazer política que apenas o seu grupo político tem a razão e de que com o seu poder tudo pode resolver. Se não lembremos de dois episódios recentes que evidenciam tal conjectura: o primeiro nos remete as eleições de 2012 quando num cenário adverso com duas candidaturas de oposição, insistiu em rivalizar a disputa com a candidata Daniella Ribeiro (PP), conseguiu em Brasília tomar o PT dos braços da adversária, criou fissuras que resultaram na eleição fácil de Romero Rodrigues (PSDB) que mesmo sem um apoio formal conseguiu a simpatia do grupo capitaneado pelo ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), vendo a sua candidata Tatiana Medeiros (PMDB) ser derrotada.
Passaram-se dois anos e Vital que já não costurou um apoio com o PP, agora se distancia em âmbito estadual do seu maior defensor: o Partido dos Trabalhadores, diversos embates foram travados em Brasília: boicote a candidatura de Nadja Palitot (PT), briga e pressões para que Lucélio Cartaxo (PT) viesse a ser companheiro de chapa do seu irmão Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) ao governo do Estado, a candidatura do ‘brother’ foi implodida, não a sua vontade em tentar ‘melar’ o projeto do Partido dos Trabalhadores, pois até os 46 minutos do segundo tempo articulou uma intervenção impedindo a aliança do PT com o PSB do governador Ricardo Coutinho, fazendo o jogo do grupo Cunha Lima que vê uma oposição cada vez mais fragmentada e o projeto socialista sem um tempo de guia necessário para lhe fazer um contraponto.
Conquistando a antipatia de futuros aliados leia-se: o prefeito Luciano Cartaxo, o governador Ricardo Coutinho, as duas principais lideranças políticas do estado juntando-se a Cássio Cunha Lima, Vital fecha portas e cria antipatias até de aliados do PMDB como os deputados Manoel Júnior e Trocolli Júnior que defendem aliança com o PSDB.
Mesmo com mais quatro anos de mandato, Vital sabe que na sua reeleição em 2018, terá que colher o que plantou nos oito anos de mandato. Com uma candidatura esvaziada em sem empolgação, resta fazer uma pergunta: “Quem será parceiro de Vital nos projetos futuros, a final já dizia um provérbio popular: “Nunca feche uma porta por completo, pois um dia poderá precisar!”
Henrique Lima
PB Agora
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