A menos de um mês do prazo limite (2 de agosto), estabelecido pelo Governo Federal para o fim dos lixões no Brasil, a sujeira continua nos municípios paraibanos, que não devem cumprir a Lei 12.305/2010. Embora as prefeituras tenham tido quatro anos para elaborar o plano de resíduos sólidos – que prevê a implantação de aterro sanitário e da coleta seletiva – o processo não se efetivou. Conforme a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nenhum município concluiu o documento e, portanto, os lixões não serão erradicados dentro do prazo, no Estado.
O cumprimento da lei seria muito bem-vindo para Francisca Ana dos Santos, que tem 46 anos, dez deles dedicados a catar material reciclável no lixão de Pombal, no Sertão paraibano.
Com pouco estudo (3º ano do ensino fundamental), ela lê e escreve com dificuldade, o que a impede de conseguir uma colocação melhor no mercado de trabalho. Ela torce pela extinção do lixão e já faz planos para quando for atuar na coleta seletiva. “Um aterro sanitário e um lugar menos insalubre para trabalhar vai ser uma bênção”, comemora.
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