E acrescentou, cercado pelos repórteres:
“A partir do dia em que for publicado o decreto da minha aposentadoria, da minha exoneração, serei um cidadão como outro qualquer, absolutamente livre para tomar as posições que eu entender necessárias e apropriadas no momento devido. A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e de reflexões. Mas uma política em um senso bem elevado do termo, uma política examinada sob a ótica das relações entre os Estados, entre as nações. Eu não tenho esse apreço todo por essa política do dia a dia.
Indagado sobre a sensação que nele fica depois de 11 anos no STF, Barbosa respondeu: “É boa, foi um período de privilégio imenso, de tomar decisões importantes para o nosso país. Foi um período que - não em razão da minha atuação individual, mas coletivamente - o Supremo Tribunal Federal, teve um papel extraordinário no aperfeiçoamento da nossa democracia. Isso é que é o fundamental para mim”.
Segundo Barbosa o período em que foi relator da ação penal do mensalão e presidente do STF “foi turbulento só para a imprensa. Para mim, nem um pouco”.
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