Fruto de convênio com a Universidade Federal o IDGPB foi apresentado à plateia de gestores públicos reunidos pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Fernando Catão. Outra secretária estadual, Cida Ramos, do Desenvolvimento Humano, quis saber se os graves problemas que afetam o setor, além de número e índices, terão a posterior análise dos técnicos do TCE e da UFPB.
O público desta terça-feira foi o terceiro a se reunir na Sala de Sessões já por duas vezes ocupada, na semana anterior, com esse mesmo objetivo, por membros, técnicos e servidores administrativos do próprio TCE e, em seguida, por dirigentes e profissionais dos órgãos de imprensa.
Com o IDGPB o TCE firma sua posição de vanguarda no sistema de controle externo do país. O sistema dispõe à sociedade informações diversas a exemplo de gastos públicos por aluno de quatro a 17 anos, número e situação das escolas estaduais e municipais, qualificação de professores, índices de aprovação e reprovação, êxodo escolar e transporte estudantil.
Mais uma vez, o professor Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida, integrante da equipe da UFPB responsável pelo desenvolvimento dos Indicadores de Desempenho dos Gastos em Educação, demonstrou que os dados referentes ao setor são acessíveis, mesmo de casa, por pessoas habituadas à utilização diária e normal do computador. “Basta escolher o tema e clicar”, explicou.
Em sua demonstração ele abriu mapas e gráficos (alguns com movimento) que se intercalam e completam para o registro, quadro a quadro, de avanços ou retrocessos da educação pública, município por município.
O IDGPB faz uso de informações oriundas dos bancos de dados do Ministério da Educação e Cultura, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do TCE, neste caso, sobre receitas e despesas públicas, tudo isso reunido, intercruzado e disposto à consulta fácil e direta dos organismos públicos e da população.
Coordenadora do projeto, a professora Fernanda Santos Sarmento da Silveira falou da importância dessa iniciativa para o planejamento e a gestão do sistema público de ensino que, na Paraíba, ainda longe dos bons resultados, atende a 85% das crianças e jovens.
Assessoria
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