Foram convocados para o novo julgamento os peritos criminais Domingos Techetto, especialista em balística, e Genival Veloso de França, médico legista, pelo fato deles terem apresentado laudos periciais que se contrapõem aos já existentes no processo.
CASO ASFORA - O tribuno, político e poeta Raymundo Yasbeck Asfora foi encontrado morto no dia 6 de março de 1987, com um tiro de revólver na cabeça, na Granja Uirapuru, de sua propriedade, situada no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Os médicos legistas Fortunato Badan Palhares e Genival Veloso, que analisaram o caso, têm opiniões antagônicas. Enquanto o primeiro defende a tese de suicídio, o outro ressalta a hipótese de assassinato.
Os suspeitos do "homicídio" são a viúva do ex-líder político, Gilvanete Vidal de Negreiros Asfora; o fotógrafo da Câmara Municipal de Campina Grande, Marcelo Marcos da Silva; e o caseiro João da Costa.
Cursou a Faculdade de Direito na cidade do Recife, em Pernambuco, retornando a Campina Grande no ano de 1952 para assumir a Secretaria de Serviço Social na gestão do então prefeito Severino Cabral. Em 1955, foi eleito vereador da cidade e mais tarde acabou se tornando líder da oposição ao prefeito Elpídio de Almeida.
Foi eleito deputado estadual em 1958. Em 1964 assumiu, como suplente, mandato na Câmara Federal de Deputados e posteriormente retornou à bancada em 1982. Em 1976, foi eleito vice-prefeito de Campina Grande na chapa com Enivaldo Ribeiro, cumprindo mandato de 1977 a 1982. No ano de 1986, aceitou a indicação do seu nome para vice-governador, sendo eleito junto com Tarcísio Burity em 15 de Novembro de 1986.
Além de jurista e político, Raymundo Asfora é coautor de uma das mais populares composições musicais da região, a música "Tropeiros da Borborema". Escrita em parceira com Rosil Cavalcante, a canção é considerada um hino não-oficial de Campina Grande.
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Além de jurista e político, Raymundo Asfora é coautor de uma das mais populares composições musicais da região, a música "Tropeiros da Borborema". Escrita em parceira com Rosil Cavalcante, a canção é considerada um hino não-oficial de Campina Grande.
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