RC usa ‘retrovisor’ ao comentar sobre aumento do funcionalismo: “Não ultrapassarei as condições do Estado”

LINHA DURA: Ricardo Coutinho faz uso do ‘retrovisor’ ao comentar sobre aumento do funcionalismo; “Não ultrapassarei as condições do Estado”  

Faltando poucos dias para o anuncio do percentual de reajuste para o funcionalismo paraibano, o governador Ricardo Coutinho (PSB) fez uso durante entrevista concedida, de uma prática bastante comum aos gestores de plantão: fazer uso do retrovisor, para tentar tirar o foco das pressões feitas pelos sindicatos e entidades de classe ligadas ao funcionalismo.  

Fazendo bom uso da oratória, Coutinho relembrou algumas praticas feitas pelos seus antecessores.  

“A pior coisa é lembrar aquela época em que você não sabia quando se tinha reajuste. Passava três, quatro, cinco, seis anos sem reajuste. O único aumento que tinha era o salario mínimo, o restante não tinha”, desabafou.  

Tachando-se como um governador de ‘diálogo’, Ricardo recapitulou alguns conquistas dadas por ele aos barnabés paraibanos.  

“Criamos a data base e ano após ano, seja um pouco mais ou um pouco menos, estamos tendo o compromisso de não só dar o mínimo, um piso para todos os salários serem corrigidos, mas também com algumas categorias temos dado um plus como a policia e o magistério”, pontuou.  

O governador sustentou seu raciocínio, afirmando que é o melhor governador nordestino, no quesito aumento ao funcionalismo.  

“ O Estado da Paraíba foi quem mais deu reajuste ao funcionalismo dentro dos estados do Nordeste em 2012: demos 10% na folha como um todo. Dentro dos 10%, tivemos 11% para o magistério e 19% para o soldado e quando terminou o ano terminou com 19%”, alertou o ‘mago’.  

DATA BASE: sobre a divulgação do percentual de aumento para o funcionalismo com perpectiva de ocorrer em janeiro, Ricardo adotou a tática do suspense e frisou que fará uso da cautela e respeito aos limites financeiros na administração estadual.  

- Aquilo que seja possível, em janeiro agora depois de ouvir todas as categorias que efetivamente tem respeitado o Governo e querem um diálogo conosco. Estamos buscando atende-las dentro das condições do Estado, sem passar dessas condições, pois se eu passar o prejudicado não é o governador, o prejudicado é o povo da Paraíba que vai ficar com menos hospitais, menos estradas, menos adutoras e tudo de menos nos investimentos que o Estado precisa fazer em virtude da necessidade de seu povo, arrematou o socialista.


Henrique Lima 

PB Agora