Arnaldo Jordy também cobrou investigação urgente do caso
A repercussão das denuncias feitas pelo deputado federal Luiz Couto (PT) de que uma emboscada seria montada no último final de semana par lhe tirar a vida continuam, não só na Paraíba, como país a fora. Nesta quinta-feira, 3, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), solicitou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, que reforcem a proteção policial ao deputado Luiz Couto (PT-PB), e que esse serviço seja incluído nos deslocamentos do parlamentar em razão das atividades desenvolvidas por ele como vice-presidência da CPI.
O pedido, enviado igualmente ao presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves, teve como base o pronunciamento feito por Luiz Couto na segunda-feira (30/9).
Na ocasião, o deputado destacou, entre outras informações, que o serviço de inteligência da Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba detectou que dois pistoleiros alagoanos estariam em João Pessoa para executá-lo, e que a outra vítima seria a advogada Valdênia Paulino, ouvidora de Polícia do Estado.
Arnaldo Jordy, que também cobrou investigação urgente do caso, justificou os pleitos alegando que a "narrativa dos fatos demonstra uma atuação incisiva de grupos que ameaçam a vida do parlamentar, não podendo a instituição a que pertence deixar de emprestar-lhe total apoio em sua atividade parlamentar, constituindo-se este um corolário mesmo do regime democrático brasileiro".
Outro motivo mencionado por Jordy foi o de que a CPI do Tráfico de Pessoas vem atuando em diversas linhas para averiguar a procedência das informações recebidas, "muitas delas de profunda gravidade e que requerem esforços adicionais dos seus membros, especialmente aqueles mais atuantes no trabalho de investigação nos Estados e membros da Federação".
Da redação com
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