Petroleiros paralisam suas atividades por tempo indeterminado nesta quinta-feira (17). A greve foi deflagrada na segunda-feira (14), após membros dos sindicados filiados a Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitarem, em assembléia, proposta de cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela Petrobras no dia 7 de outubro.
Em relação às cláusulas econômicas, a Petrobras propôs reajuste em 7,68% no salário dos trabalhadores na tabela da RMNR, que representa o ganho real entre 1,17% a 1,5% e um abono correspondente a uma remuneração ou R$ 4.000,00, o que for maior.
De acordo com a Federação, a proposta apresentada pela empresa na última reunião, além de incompleta, não contempla as reivindicações dos trabalhadores. Petroleiros reivindicam 5% de ganho real, condições seguras de trabalho, fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, melhoria dos benefícios, mudanças no PCAC, entre outras reivindicações da categoria.
A indicação de greve da FUP e seus sindicatos foi motivada não só para que a Petrobrás apresente uma proposta decente aos petroleiros, mas para intensificar a luta pelo fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, pela derrota do PL 4330, que regulariza a precarização do trabalho e, pela suspensão imediata do leilão do campo de Libra, que é uma das principais bandeiras de luta da categoria nesta campanha reivindicatória.
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