Campos e Marina querem Joaquim Barbosa no PSB; Legislação abre brecha para filiar juízes
Emissários de Eduardo Campos e Marina Silva vão procurar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para saber se ele tem disposição de se filiar ao PSB para disputar o governo do Rio de Janeiro ou do Distrito Federal.
A motivação para a consulta foi a declaração de Barbosa na semana passada de que não descarta trocar o Judiciário pela política.
Como magistrado, ele pode entrar em um partido até o início de abril, seis meses antes do pleito.
Considerado um herói nacional após a condenação de políticos corruptos no STF, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, tem dito que poderá avaliar a possibilidade de ingressar na vida pública após deixar a magistratura. Segundo o ministro, somente depois de se aposentar ele irá pensar sobre seu futuro profissional pós-Judiciário.
"Quando sair do Supremo, posso refletir sobre isso [eventual carreira política]", destacou Barbosa durante conferência da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), no Rio. A declaração do ministro foi dada após ele ter sido questionado diversas vezes, durante o evento, sobre se considerava a hipótese de disputar um cargo eletivo".
Joaquim Barbosa apareceu bem posicionado em recentes pesquisas eleitorais que sondaram as intenções de voto para a eleição presidencial do ano que vem. Nesta segunda, indagado por um dos mediadores do painel sobre se tinha "simpatia" por algum dos potenciais candidatos à Presidência da República, o presidente do STF criticou o atual cenário político. "O atual quadro político partidário não me agrada nem um pouco”, enfatizou.
A motivação para a consulta foi a declaração de Barbosa na semana passada de que não descarta trocar o Judiciário pela política.
Como magistrado, ele pode entrar em um partido até o início de abril, seis meses antes do pleito.
Joaquim Barbosa apareceu bem posicionado em recentes pesquisas eleitorais que sondaram as intenções de voto para a eleição presidencial do ano que vem. Nesta segunda, indagado por um dos mediadores do painel sobre se tinha "simpatia" por algum dos potenciais candidatos à Presidência da República, o presidente do STF criticou o atual cenário político. "O atual quadro político partidário não me agrada nem um pouco”, enfatizou.
Reforma política
Entre os pontos da legislação que deveriam ser modificados, na opinião de Barbosa, estão o voto obrigatório, a impossibilidade de candidaturas avulsas, a falta de limites de partidos políticos, e a suposta mercantilização e coronelismo da política.
Sobre o sistema judiciário, o ministro ponderou que ainda há “lentidão e falta de compromisso” e que o bacharelado está “decadente”. “Está alheio à realidade da vida (...), impregnado de uma cultura jurídica complacente com a impunidade”, opinou.
Barbosa também falou no congresso organizado pela Abraji sobre a atividade jornalística e disse que, na visão dele, “o desafio mais crucial hoje é a ausência de pluralismo”.
Ele criticou a suposta falta de oportunidades para negros na imprensa. “Negros e mulatos perfazem 51% da população. No entanto, eles são muito raros nas redações, salas de imprensa e no noticiário televisivo, para não falar da quase completa ausência em postos de liderança”, disse. “A consequência disso é que esse segmento se vê excluído das discussões”, ressaltou Barbosa.
PB Agora com VEJA
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