Segundo Cássio, "há um certo mito nessa história de palanques. O eleitor vota com a convicção, com o convencimento", afirma o senador Cássio Cunha Lima, um dos principais articuladores da candidatura de Aécio e ex-governador da Paraíba.
Aécio Neves (PSDB-MG) deverá contar com nomes aliados nos nove Estados, mas os tucanos enfrentam dificuldades para montar palanques sólidos nos maiores eleitorados.
É nesse eixo que Dilma aposta suas fichas. Ela terá aliados tidos como competitivos na Bahia (26% do eleitorado da região), Pernambuco (17%) e Ceará (16%).
Reeleito governador com 83% dos votos válidos em 2010, Campos tem o principal palanque em seu Estado, mesmo não tendo ainda definido o nome que irá apoiar para a sua sucessão.
Seu entrave mais sério no Nordeste é o Ceará, Estado em que Dilma conseguiu manter sob sua influência o governador Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes. Ambos não aceitaram a cisão com o Planalto e deixaram o PSB de Campos para ingressar no neogovernista Pros.
Já Aécio tem apoio tímido em Pernambuco, onde pode até mesmo se aliar ao candidato de Campos, e no Ceará, onde dependerá quase que exclusivamente do amparo de Tasso Jereissati (PSDB), que não conseguiu se reeleger para o Senado em 2010.
Na Bahia, ele espera a definição da candidatura de oposição entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB).
Redação
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