quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cássio Cunha Lima minimiza importância de palanque próprio para Aécio no Estado Paraíba

Cássio Cunha Lima minimiza importância de palanque próprio para Aécio no Estado Paraíba
Numa declaração inusitada na edição desta quarta-feira  (30) no jornalFolha de São Paulo, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) deixou ainda mais em dúvida os defensores da sua postulação ao Palácio da Redenção em 2014. Cássio que é um dos coordenadores da campanha do senador Aécio Neves (PSDB) a presidência da República desdenhou da importância da palanque próprio para Aécio no Estado.

Segundo Cássio, "há um certo mito nessa história de palanques. O eleitor vota com a convicção, com o convencimento", afirma o senador Cássio Cunha Lima, um dos principais articuladores da candidatura de Aécio e ex-governador da Paraíba.

Aécio Neves (PSDB-MG) deverá contar com nomes aliados nos nove Estados, mas os tucanos enfrentam dificuldades para montar palanques sólidos nos maiores eleitorados.

É nesse eixo que Dilma aposta suas fichas. Ela terá aliados tidos como competitivos na Bahia (26% do eleitorado da região), Pernambuco (17%) e Ceará (16%).

O problema para os petistas é que a saída de Campos da coalizão governista e o consequente lançamento do seu nome ao Planalto cria barreira para que ela repita o feito de 2010, quando obteve no segundo turno 70% dos votos válidos no Nordeste.

Reeleito governador com 83% dos votos válidos em 2010, Campos tem o principal palanque em seu Estado, mesmo não tendo ainda definido o nome que irá apoiar para a sua sucessão.

Seu entrave mais sério no Nordeste é o Ceará, Estado em que Dilma conseguiu manter sob sua influência o governador Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes. Ambos não aceitaram a cisão com o Planalto e deixaram o PSB de Campos para ingressar no neogovernista Pros.

Para Cássio, o ingresso de Campos na disputa e o que ele chama de "esgotamento" dos efeitos do BolsaFamília como novidade eleitoral afetarão a performance petista na região.

Já Aécio tem apoio tímido em Pernambuco, onde pode até mesmo se aliar ao candidato de Campos, e no Ceará, onde dependerá quase que exclusivamente do amparo de Tasso Jereissati (PSDB), que não conseguiu se reeleger para o Senado em 2010.

Na Bahia, ele espera a definição da candidatura de oposição entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB).





Redação

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