sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Marina adia para o último dia de prazo decisão sobre concorrer em 2014

Ela anunciará até este sábado se disputará a Presidência no ano que vem.

A ex-senadora Marina Silva afirmou em entrevista coletiva no final da tarde desta sexta-feira (4), em Brasília, que decidirá até este sábado (5) se disputará a Presidência da República em 2014. "Ainda estou em processo de decisão", declarou.
Na quinta (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou registro ao Rede Solidariedade, partido pelo qual Marina Silva pretendia concorrer à Presidência da República em 2014.

Pelo cronograma da Justiça Eleitoral, o prazo para filiação de quem pretende disputar a eleição 2014 termina neste sábado. Pelo menos três partidos (PPS, PEN e PHS) convidaram Marina para se filiar, a fim de poder disputar a eleição presidencial. Nas pesquisas de intenção de voto, ela aparece como segunda colocada, atrás da presidente Dilma Rousseff (PT).
Embora tivesse convocado a entrevista coletiva para esta sexta a fim de anunciar a decisão, a ex-senadora adiou porque o assunto é "sério". "Exatamente porque é serio e ainda tenho uma noite e um dia", disse.
Marina Silva afirmou que o processo de decisão que enfrenta nesta sexta (4) um “grande desafio pessoal”.

“Já me deparei com situações muito complexas na minha vida. A primeira foi quando perdi minha mãe. A segunda foi o processo difícil de sair do PT e a terceira está sendo essa decisão que estou tendo que tomar até amanhã.”

A ex-senadora disse que tenta tomar a decisão "que seja a melhor contribuição para a renovação da política."
Segundo Marina Silva, o que vai “pesar” na decisão de concorrer ou não são as propostas de quem estiver preocupado em não “polarizar” a política.

Para ela, os partidos devem pensar no que é melhor para o país, em vez de adotar a lógica da “oposição pela oposição”.
“Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia de que a gente tem que quebrar a polarização ‘oposição por oposição’, ‘situação por situação’. Devemos pensar no país. [É preciso] configurar uma agenda de investimentos estratégicos, em infraestrutura, saúde, educação. Estas são as questões que estão pesando aqui no processo decisório”, disse.
A ex-senadora destacou ainda que considera a Rede Sustentabilidade um partido já existente porque “tem base social em todas as unidades da federação, militantes e ética”.
“Não é um projeto de poder pelo poder, é uma visão de mundo. É isso que a Rede Sustentabilidade quer fazer. Sabemos que a verdade não está com nenhum de nós, está entre nós”, declarou.
Globo
WSCOM Online

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