Há um nível elevado de preocupação e decepção dentro da cúpula do PMDB nacional em relação ao partido na Paraíba. O "sinal amarelo" se acendeu em função principalmente depois que a bancada peemedebista perdeu dois deputados federais paraibanos - um deles, inclusive, sobrinho do próprio presidente estadual da legenda. Uma perda de 40% num grupo original de cinco deputados.
Na "debandada" de parlamentares que marcou a semana passada, mudando de partidos ao sabor de suas conveniências políticas, a saída dos deputados Benjamin Maranhão e de Wilson Santiago da bancada do PMDB no Congresso Nacional foi interpretada como uma "derrota" para o ex-governador José Maranhão, presidente da legenda no Estado. O caso do sobrinho, então, pesou ainda mais nesse tipo de avaliação negativa.
Benjamin Maranhão saiu do PMDB e ingressou no Solidariedade, chegando à nova legenda como "general". Assume a presidência da sigla no Estado e saiu atirando, com o cuidado de preservar o tio, mas não poupando críticas ao pré-candiato peemedebista a governador, Veneziano Vital do Rêgo. A favor de Maranhão, pesa o fato de que ele conseguiu manter nos quadros do PMDB paraibano a irmã Wilma Maranhão, prefeita de Araruna, e a sobrinha, deputada estadual Olenka Maranhão.
A saída de Wilson Filho do partido não foi tão traumática, porque já era previsível e até ansiada pela cúpula estadual do PMDB, mas não deixou de certa forma a se constituir num baque para a legenda, principalmente se levando em conta o peso político das bancadas partidárias no Congresso Nacional.
Oficialmente, agora, com 40% a menos de seu poder de fogo, a bancada da Paraíba no Congresso só conta com Hugo Motta, Manoel Júnior e Nilda Gondim
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