Kerry, como outros funcionários dos EUA, minimizou um relatório da agência
Falando a jornalistas após reuniões com a presidente sul-coreana e com comandantes da força norte-americana de 28 mil militares na Coreia do Sul, Kerry disse também que cabe à China, única aliada relevante da Coreia do Norte, intensificar a pressão sobre Pyongyang para abandonar suas ambições nucleares.
Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, fez questão de frisar que "a Coreia do Norte não demonstrou capacidade de utilizar um míssil com armamento nuclear".
A Coreia do Norte disse que não abrirá mão do seu arsenal nuclear, ao qual o regime se referiu na sexta-feira como um "apreciado" garantidor da segurança.
A visita de Kerry a Seul coincide com preparativos do aniversário do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, na segunda-feira. A data pode servir de pretexto para a Coreia do Norte fazer uma nova demonstração de força, e há especulações de que o país testaria um novo míssil.
Kerry - que ainda viaja no sábado para a China e no domingo para o Japão - disse que, se Kim Jong-un optar pelo lançamento, "estará escolhendo, propositalmente, ignorar toda a comunidade internacional".
"Eu diria de antemão que é um enorme erro para ele escolher fazer isso, porque irá isolar ainda mais o seu país e isolar ainda mais seu povo, que francamente está desesperado por comida, e não por lançamentos de mísseis."
Kerry disse que as ameaças norte-coreanas das últimas semanas são "simplesmente inaceitáveis sob qualquer padrão".
"Estamos todos unidos no fato de que a Coreia do Norte não será aceita como uma potência nuclear", afirmou.
A Coreia do Norte demonstra pouca inclinação pelo diálogo. O jornal Rodong Sinmmun, porta-voz do partido comunista local, disse que o país jamais abandonará o programa nuclear. "A RDPC (sigla oficial do país) vai segurar firme a apreciada espada das armas nucleares", escreveu a publicação.
UOL
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