quarta-feira, 24 de abril de 2013

Tribunal de Justiça da Paraíba julga nesta quarta-feira Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve da Universidade Estadual da Paraíba

Tribunal de Justiça da Paraíba julga nesta quarta-feira Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve da Universidade Estadual da Paraíba
O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba julga nesta quarta-feira (24), a Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve contra a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Paraíba. No total, o pleno vai analisar 85 recursos da pauta ordinária e 2 da suplementares.

A Corte vai decidir, a partir da relatoria do desembargador Leandro dos Santos, o pedido de liminar elaborado pelo Ministério Público estadual, que pretende o retorno dos professores e servidores da UEPB às atividades em 24h após a publicação da decisão. O funcionamento da universidade estadual está interrompido desde 21 de fevereiro passado.

A greve dos professores e técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) completa mais de 60 dias e já comprometeu o calendário letivo da instituição. Com a paralisação, cerca de 22 mil alunos dos 8 Campus da instituição estão sem aulas. Os professores reivindicam um reajuste de 17%, o que segundo a reitoria não pode ser atendido devido a atual realidade financeira da instituição. Em todas as reuniões que realizou com o comando de greve, o reitor Rangel Junior enfatizou que o orçamento disponível para a UEPB este ano – R$ 231 milhões – é insuficiente para conceder qualquer reajuste;

Os professores da instituição liderados pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba, realizam nesta quarta-feira (24) mais uma assembleia geral no Campu I em Campina Grande. Na ocasião eles vão analisar o movimento. O presidente da (AduePB) José Cristovão de Andrade, garante que o movimento já atingiu mais de 80% da categoria e continua forte. Por sua vez, os servidores técnicos administrativos agendaram para esta quinta-feira (25) a sua assembleia geral para decidirem que permanecem ou encerram a greve.

PBAgora

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