Greve da UEPB completa 52 dias hoje e mais de 1.800 atendimentos deixaram de ser realizados a população nas clínicas escolas da instituição
A greve dos professores e técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) completa 52 dias nesta segunda-feira (15) sem perspectiva de término. Mesmo a reitoria estando aberto a negociação, tendo inclusive se reunido diversas vezes com o comando de greve das duas categorias, a greve permanece comprometendo o calendário letivo da instituição. Com a paralisação, cerca de 22 mil alunos dos 8 Campus da instituição estão sem aulas. Por conta da greve o atendimento nas Clínicas Escolas de Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e Enfermagem instaladas no Campus I em Campina Grande, estão sem funcionar, prejudicando centenas de pessoas que dependem dos serviços oferecidos gratuitamente pela universidade.
Mais de 1.800 atendimentos deixaram de ser realizados nas quatro unidades de saúde da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no bairro de Bodocongó, em Campina Grande, desde que professores e servidores técnicos, deflagraram greve no final do mês passado. Por causa disso, os pacientes que utilizavam os serviços nas clínicas de Fisioterapia, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e no Laboratório de Análises Clínicas (LAC) estão tendo que buscar atendimento em outras unidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A greve dos professores e técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) completa 52 dias nesta segunda-feira (15) sem perspectiva de término. Mesmo a reitoria estando aberto a negociação, tendo inclusive se reunido diversas vezes com o comando de greve das duas categorias, a greve permanece comprometendo o calendário letivo da instituição. Com a paralisação, cerca de 22 mil alunos dos 8 Campus da instituição estão sem aulas. Por conta da greve o atendimento nas Clínicas Escolas de Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e Enfermagem instaladas no Campus I em Campina Grande, estão sem funcionar, prejudicando centenas de pessoas que dependem dos serviços oferecidos gratuitamente pela universidade.
O presidente da Associação dos Docentes da UEPB (AduePB), José Cristovão de Andrade, garante que o movimento já atingiu mais de 80% da categoria. Na semana passada, o comando de greve dos dois sindicatos resolveram cobrar do governo do Estado uma postura, e exigiram o restabelecimento da Lei da Autonomia.
A Assembleia Legislativa realizou uma sessão especial para debater a greve da UEPB. Uma comissão composta por representantes da instituição, do comando de greve, representante dos estudantes, representante ALPB e do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) foi formada.
O deputado Vituriano de Abreu (PSC), que foi relator na Assembleia do projeto de Orçamento do estado para 2013, disse durante a audiência pública que os parlamentares apresentou em 2012 uma emenda de R$ 10 milhões para serem aplicados na universidade. Ele lembrou que a Emenda foi aprovada pela Casa de Epitácio Pessoa e sancionada pelo governo. “É bom que se registre que esta emenda é um acréscimo para o orçamento normal da UEPB para este ano”, afirmou.
Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), paralisaram as atividades no dia 21 de fevereiro, enquanto que os técnicos administrativos entraram em greve no dia 20 do mesmo mês.
PBAgora
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