Ele justificou as razões para fazer o alerta: “Rômulo e Cícero são postulantes ao Senado e contam com o meu apoio”.
O tucano emendou com um recado poético: “O bem querer não está vinculado ao sufrágio”.
Sobre o rumo do ninho tucano para as eleições, Cássio declarou que é cedo para antecipar qualquer posicionamento.
“Vamos aguardar o desenho que será posto. A decisão do PSDB será colegiada, não depende só de mim. Claro que eu tenho a exata noção de que minha palavra tem peso no partido, mas eu não sou o PSDB, que é formado por outras forças, outros atores importantes que terão direito a opinar", disse.
Provocado durante a entrevista, o senador não escondeu que algumas “cenas acumuladas” esfriaram sua relação com o governador, a exemplo da demissão do secretário Harrison Targino da pasta de educação no ano passado. “O governador tem o poder da caneta e o meu apoio nunca esteve amarrado às nomeações políticas. Respeitei a decisão, embora tenha considerado um erro, pois Harrison é um dos quadros técnicos mais competentes do estado da Paraíba”, finalizou.
Cássio também afirmou que não aprendeu a fazer política negociando cargos, numa referência à presidência da PBGás, e lembrou que os secretários Gustavo Nogueira e Luzemar Martins não fazem parte do "núcleo duro" do governo Ricardo Coutinho.
PB Agora
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