Aproximadamente dois anos e quatro meses após o desaparecimento da jovem Eliza Samudio, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)marcou para as 9h do dia 19 de novembro deste ano o início do julgamento do goleiro Bruno e de mais seis réus denunciados pela morte da jovem de 25 anos. A data foi marcada na última sexta-feira (05) pela juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o caso será julgado.O goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola estão presos e irão a júri popular pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A ex-mulher de Bruno Dayanne Souza, a ex-namorada Fernanda Gomes, o administrador Elenilson da Silva e o amigo do goleiro Wemerson Marques, o Coxinha, respondem em liberdade por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza. Fernanda também responderá em liberdade pelo sequestro e cárcere privado de Eliza. Todos vão a júri popular porque os crimes que praticaram são conexos ao de homicídio. Outro réu no processo e primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales foi morto em agosto deste ano .Ainda não foram divulgados outros detalhes do julgamento. Na sentença em que decidiu pelo julgamento pelo tribunal do júri, a juíza afirmou há provas da existência do crime e suspeita de que os acusados sejam os autores das infrações a eles atribuídas pelo Ministério Público. Para justificar a manutenção da prisão de Bruno, Bola e Macarrão, a magistrada alegou que “os delitos de sequestro e cárcere privado, homicídioqualificado e ocultação de cadáver contam com detalhes sórdidos e ultrapassam os limites da crueldade, geram perplexidade e intranquilizam a sociedade”.Quanto aos outros acusados, Dayanne, Elenilson, Wemerson e Fernanda, a justificativa para que fossem soltos, segundo a juíza, é que a Lei Penal não estabelece reprimenda demasiadamente severa para os crimes pelos quais foram pronunciados.
Um outro primo do goleiro, um adolescente de 17 anos que foi o primeiro a assumir o crime, já foi condenado a cumprir medida socioeducativa por período indeterminado por envolvimento no caso. Além disso, Bruno e Macarrão também foram condenados pela Justiça do Rio de Janeiro por cárcere privado e lesão corporal contra a jovem .AcusaçõesBruno, Macarrão e Sérgio são acusados de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Bola vai a júri popular pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Redação com IG
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