sábado, 20 de outubro de 2012

Twitter bloqueia conta a pedido da polícia pela primeira vez

Twitter bloqueia conta a pedido da polícia pela primeira vez Depois de muito se recusar a interferir em investigações policiais, pela primeira vez o Twitter bloqueou uma conta a pedido da polícia. Autoridades alemãs solicitaram que a empresa retirasse do ar o perfil de um grupo neonazista local. E a companhia, que já havia revelado que passaria a observar com mais atenção os conteúdos publicados em suas páginas, atendeu ao pedido.

O advogado chefe do Twitter, Alex Macgillivray, disse em um tuíte que a empresa “anunciou a habilidade de observar conteúdos desde janeiro e, agora, a utilizou pela primeira vez para tirar do ar uma página ilegal na Alemanha”. O porta-voz da companhia na Alemanha, Dirk Hensen, confirmou a decisão em uma mensagem de e-mail enviada para a agência de notícias "AFP".

Em outro tuíte, postado separadamente, Macgillivray publicou a imagem de uma carta da polícia da região da Baixa Saxônia pedindo que o Twitter agisse contra o perfil do grupo de extrema direita "Besseres Hannover" pelo fato de eles exagerarem em suas posições políticas e incentivarem o nazismo. A conta ainda pode ser visualizada online no microblog, porém nenhuma divulgação foi feita desde a data do banimento, no último dia 25 de setembro. O site oficial dos extremistas também foi bloqueado ou tirado do ar.

A ideia do Twitter é não realizar muito este tipo de ação. No entanto, os responsáveis pelo serviço garantem que, em casos extremos, onde for realmente necessário isso vai, sim, se repetir. Independente do país em que aconteça.

“Com centenas de milhões de tuítes postados em todo o mundo por dia, nossa meta é respeitar a expressão dos nossos usuários, mas também estamos usando e aplicando as leis locais para filtrar este conteúdo. Muitos países já têm leis sobre utilização de tuítes e nós estamos continuando nossos esforços para permitir que os usuário usem o serviço em qualquer lugar. Se recebermos algum pedido válido de autoridades, que seja necessária a intervenção, certamente vamos realizar este tipo de ação”, disse MacGillivray.

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