Autoridades eclesiásticas da Paraíba comentam posicionamento de Marco Feliciano sobre a Homossexualidade
Dois grandes líderes religiosos da Paraíba se manifestaram sobre as declarações e o posicionamento do deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, o Marco Feliciano (PSC) com relação aos homossexuais.
O líder da Iº Igreja Batista de João Pessoa, o pastor Estevam Fernandes, afirmou que apesar do respeito que ele tem por Marco Feliciano ser um parlamentar, não concorda com as declarações do deputado:
“Nós temos todo o respeito por ele, é um parlamentar, mas no mundo graças a Deus, temos posicionamento diferente. O respeito a vida e a diferença é fundamental para que se viva feliz e em paz”, disse.
Segundo Estevam, está faltando para Marco Feliciano, a sensibilidade de saber separar as questões religiosas dos direitos de uma nação que tem pensamentos diferentes:
“Talvez esteja faltando sensibilidade de saber que lida com uma nação. A nação não é um estado, uma igreja. A nação é um povo imenso que tem pensamento diferente e que merece ser respeitado”, afirmou.
Dois grandes líderes religiosos da Paraíba se manifestaram sobre as declarações e o posicionamento do deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, o Marco Feliciano (PSC) com relação aos homossexuais.
O líder da Iº Igreja Batista de João Pessoa, o pastor Estevam Fernandes, afirmou que apesar do respeito que ele tem por Marco Feliciano ser um parlamentar, não concorda com as declarações do deputado:
“Nós temos todo o respeito por ele, é um parlamentar, mas no mundo graças a Deus, temos posicionamento diferente. O respeito a vida e a diferença é fundamental para que se viva feliz e em paz”, disse.
Segundo Estevam, está faltando para Marco Feliciano, a sensibilidade de saber separar as questões religiosas dos direitos de uma nação que tem pensamentos diferentes:
“Talvez esteja faltando sensibilidade de saber que lida com uma nação. A nação não é um estado, uma igreja. A nação é um povo imenso que tem pensamento diferente e que merece ser respeitado”, afirmou.
Mas independente de ter o posicionamento diferente do deputado, Estevam Fernandes também criticou as pessoas que agem de forma intolerante com relação ao parlamentar. Estevam disse que a tensão que envolve o agressor e os agredidos, ferem o direito da dignidade humana:
“Ao mesmo tempo que se reclama dele, há uma intolerância contra ele. Uma intolerância que quem o agride, quem o xinga, também desrespeita os direitos humanos. E essa tensão entre agressor e agredidos, não vemos um final e infelizmente mancha o nome de Deus, do evangelho e do direito a vida e da dignidade humana” , arrematou.
Além do Pastor Estevam Fernandes, outra autoridade eclesiástica que fez declarações sobre o comportamento de Marco Feliciano foi o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto. Segundo Dom Aldo, apesar de ter sido eleito democraticamente para ocupar a presidência da Comissão, o deputado foi infeliz em suas declarações ditas “homofóbicas”:
“O Marco Feliciano foi colocado democraticamente no seu posto, mas foi infeliz em sua declaração. A Constituição garante que pessoas que tenham sua vida particular junto com outra, então tudo bem. Agora você defender os direitos humanos e misturar o estado laico com religião, a população já não aceita”, disse Dom Aldo.
O Arcebispo da Paraíba também falou com relação ao posicionamento da igreja católica e explicou que de acordo com a doutrina cristã, o comportamento homossexual é condenado. Mas Dom Aldo afirmou que cada um é livre para escolher o seu estilo de vida:
"Nas nossas igrejas de fato nós condenamos o exercício do comportamento declarado homossexual. Agora não podemos tirar o direito das pessoas escolherem seu estilo de vida particular. Não se transforme isso num casamento, porque de fato não existe pra nós, mas existe uma sociedade que dá a Cesar o que é de Cesar e dá a Deus o que é de Deus. A declaração dele poderia ser mais numa linha de respeito a cidadania e ao mesmo tempo no bojo religioso ele se ater dentro das orientações que nós damos especificamente nos nossos recintos religiosos.Não podemos colocar as pessoas ao ridículo diante da opinião pública” arrematou.
Anderson Cardoso
PB Agora
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