Mais de 104 mil adolescentes devem ser imunizadas contra o HPV na Paraíba. O Ministério da Saúde decidiu incorporar a vacina no Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacinação será realizada, gratuitamente, a partir do dia 10 de março, em todo o Brasil, para meninas de 11 a 13 anos e tem por objetivo diminuir o número de mulheres contaminadas pelo HPV e, consequentemente, o número de casos de câncer de colo do útero. A meta do MS é vacinar 80% do público-alvo.
De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) de 2011, a Paraíba tem o menor número de mortes de mulheres por este tipo de câncer em todo Nordeste. A taxa de mortalidade é de 3,82 por 100 mil mulheres no Estado, índice que coloca a Paraíba em quarto lugar no país entre os Estados com menor número de mortes, atrás do Rio Grande do Sul (3,68), São Paulo (2,95) e Minas Gerais (2,84).
O HPV ou Papilomavírus é um grupo de vírus transmitido sexualmente, sendo o principal agente causador de câncer do colo do útero. A vacina, que ajuda a proteger contra o câncer do colo do útero, é administrada via intramuscular, quadrivalente (age nos subtipos HPV 6, 11, 16 e 18). “Essa vacina tem ação exclusivamente preventiva. Não se pode usá-la esperando que quem já tem o vírus vai ficar curado ou evitar que piore. A vacina é recomendada apenas para aquelas pessoas que nunca tiveram contato com o vírus”, explicou a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bernadete Moreira de Moura.
Os efeitos colaterais são leves, poucos frequentes (entre 10 a 20%) e podem incluir dor e vermelhidão no local da injeção, como também febre baixa. A previsão é que a SES comece a receber as doses da vacina a partir de fevereiro.
De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) de 2011, a Paraíba tem o menor número de mortes de mulheres por este tipo de câncer em todo Nordeste. A taxa de mortalidade é de 3,82 por 100 mil mulheres no Estado, índice que coloca a Paraíba em quarto lugar no país entre os Estados com menor número de mortes, atrás do Rio Grande do Sul (3,68), São Paulo (2,95) e Minas Gerais (2,84).
O HPV ou Papilomavírus é um grupo de vírus transmitido sexualmente, sendo o principal agente causador de câncer do colo do útero. A vacina, que ajuda a proteger contra o câncer do colo do útero, é administrada via intramuscular, quadrivalente (age nos subtipos HPV 6, 11, 16 e 18). “Essa vacina tem ação exclusivamente preventiva. Não se pode usá-la esperando que quem já tem o vírus vai ficar curado ou evitar que piore. A vacina é recomendada apenas para aquelas pessoas que nunca tiveram contato com o vírus”, explicou a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bernadete Moreira de Moura.
Os efeitos colaterais são leves, poucos frequentes (entre 10 a 20%) e podem incluir dor e vermelhidão no local da injeção, como também febre baixa. A previsão é que a SES comece a receber as doses da vacina a partir de fevereiro.
Para discutir a implantação da vacinação contra HPV, o Governo do Estado reuniu representes da Saúde e da Educação na última quinta-feira (23), na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que fica na sede da SES. Durante a reunião, foram discutidas as primeiras ações para a implantação de um grupo técnico que irá conduzir a vacinação no Estado.
“O objetivo dessa primeira reunião foi unir representantes da secretarias da Saúde e da Educação para que possamos dar início a um grupo técnico que vai articular todo o processo de vacinação contra HPV na Paraíba. Vamos realizar esse trabalho juntos. Enquanto a saúde realiza a vacinação, a educação tem o papel de conscientizar e orientar, não só as adolescentes, como também os pais e responsáveis. Para isso, a escola vai incluir essas informações, essas orientações, para que os pais saibam da importância da vacinação e se sensibilizem para orientar suas filhas a ser vacinarem”, disse Bernadete.
Quem deve tomar a vacina – Para aumentar a eficácia, o MS decidiu realizar a vacinação dividida em três doses: a 1ª será ofertada para meninas que tenham entre 11 e 13 anos este ano, ou seja, nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas públicas e privadas. A 2ª dose será administrada seis meses após a 1ª. Já a 3ª dose será administrada cinco anos após a 1ª. “Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, devem ser tomadas as três doses como recomendado pelo Ministério da Saúde”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Talita Tavares. A vacina ficará disponível nas UBS durante todo o ano.
Ainda segundo Talita, as adolescentes terão que apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação para receber a vacina. Os pais que não quiserem que suas filhas sejam imunizadas terão que assinar um termo de recusa.
HPV – O Papilomavírus Humanos (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que infecta a pele. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV e alguns podem levar ao aparecimento de verrugas genitais ou alterações celulares anormais no colo do útero, o que pode causar câncer. Aproximadamente 0,5% das mulheres contaminadas desenvolvem o tumor. Se houver tratamento adequado, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
Prevenção – Uma vez que a doença é transmitida sexualmente, usar sempre preservativos é, sem dúvida, a melhor forma de se prevenir. O uso da camisinha reduz os riscos de contaminação em 80% dos casos. A vacina contra HPV só é eficaz para quem ainda não teve contato com o vírus. “É importante lembrar que a vacina não substitui a realização do exame preventivo, o Papanicolau, nem o uso de preservativos”, disse Talita.
Serviços – Os serviços de prevenção ao Câncer do Colo do Útero oferecidos à população paraibana, gratuitamente, pela SES têm contribuído para evitar novos casos. Segundo a diretora geral do Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer (CEDC), Roseane Machado, mulheres com suspeitas de câncer do colo do útero são encaminhadas para o serviço pelas equipes de Saúde da Família. No Centro é feito o tratamento das lesões por meio de exames especializados, colposcopia, biópsia, anatomopatológico de colo, e cirurgia de alta frequência, entre outros. A duração do tratamento é de dois a três anos.
O Centro atende mulheres de 120 municípios e, de acordo com Roseane, até o final de 2014 a expectativa é ampliar a oferta de serviços para mais cidades. “Com o CEDC, o Governo do Estado oferece à população feminina a possibilidade de detectar, tratar e eliminar o câncer do colo do útero, tudo de forma bem precoce”, observou.
O Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer fica na Avenida Duarte da Silveira, no Centro de João Pessoa. O Governo do Estado investiu com recursos próprios cerca de R$ 1,2 milhão na implantação do local, sendo R$ 1,1 milhão em equipamentos e mais de R$ 50 mil na estruturação do novo prédio climatizado e moderno. A unidade dispõe de um mamógrafo digital e um ultrassom, que contribuem para a detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero. Para outras informações, o telefone do CEDC é 3218-5369.
Secom-PB
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