Foi-se o tempo em que bastava defender uma boa causa para ganhar a simpatia e o voto do eleitor. Na atualidade, segundo os parlamentares paraibanos, o dinheiro tem o poder de ampliar as chances de vitória em uma disputa eleitoral.
Em 2010, os 12 deputados federais que estão no exercício do mandato gastaram R$ R$ 4,4 milhões durante a campanha, conforme aponta demonstrativo de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há quem aposte que, na eleição de 2014, os gastos devam se elevar pelo menos 30%. Caso essa previsão se concretize, as despesas seriam de aproximadamente R$ 6 milhões.
“Hoje, as pessoas não se atentam mais aos candidatos como no passado. Por isso, se precisa de uma exposição maior. Em função disso, os gastos têm crescido muito. Eu acho, inclusive, que essa média deve subir até por uma lógica financeira, devido ao crescimento da inflação e os preços dos produtos. Acredito que gastaremos cerca de 30% a mais do que em 2010”. A afirmação é o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC).
Ele disse que os candidatos “tipo celebridade” são exceções a essa regra, por já serem bastante conhecidos na sociedade. “Essas pessoas não dependem tanto da confecção de cartazes, adesivos, da exposição que os outros candidatos precisam ter. Esses candidatos conseguem se eleger gastando menos, mas é uma exceção. A maioria das pessoas que vão disputar um cargo eletivo precisa se tornar conhecida”, afirmou o parlamentar.
Leonardo Gadelha pontuou quais são os principais gastos em uma campanha eleitoral são: deslocamento, aluguel de carro de som, material gráfico (adesivo, cartaz, folder), produção da propaganda eleitoral para o rádio e TV e com a contração de cabos eleitorais.
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