O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) criticou em plenário, nesta segunda-feira (1º), proposta da presidente Dilma Rousseff de promover uma consulta popular para decidir sobre mudanças no sistema político e eleitoral do país. Na avaliação do parlamentar, a população não deveria ser instada a decidir sobre um tema complexo como a reforma política.
Para Cícero Lucena , o tema seria debatido com maior profundidade se fosse objeto de audiências públicas no Congresso, nas quais especialistas pudessem oferecer contribuições para o aprimoramento da legislação.
- Não se faz plebiscito para jogar nos ombros das pessoas o peso de decisões sobre o funcionamento de coisas complexas. As pessoas não devem ser obrigadas a decidirem exatamente como as instituições devem funcionar. Elas querem simplesmente que as instituições funcionem bem, que os funcionários públicos sejam imparciais e eficientes e que os políticos representem os seus eleitores nas assembleias, no Congresso ou nos cargos executivos - disse.
No pronunciamento, Cícero Lucena leu artigo do professor de Medicina da USP Miguel Srougi, publicado na Folha de S. Paulo, em que ele classifica como inexequíveis medidas anunciadas pelo governo federal para a área de saúde, como a de importar milhares de médicos estrangeiros para atuar no interior do país e na periferia das grandes cidades; a aplicação de R$ 7 bilhões em hospitais e unidades de saúde; e a criação de 11.400 vagas de graduação em escolas médicas.
- Não se faz plebiscito para jogar nos ombros das pessoas o peso de decisões sobre o funcionamento de coisas complexas. As pessoas não devem ser obrigadas a decidirem exatamente como as instituições devem funcionar. Elas querem simplesmente que as instituições funcionem bem, que os funcionários públicos sejam imparciais e eficientes e que os políticos representem os seus eleitores nas assembleias, no Congresso ou nos cargos executivos - disse.
No pronunciamento, Cícero Lucena leu artigo do professor de Medicina da USP Miguel Srougi, publicado na Folha de S. Paulo, em que ele classifica como inexequíveis medidas anunciadas pelo governo federal para a área de saúde, como a de importar milhares de médicos estrangeiros para atuar no interior do país e na periferia das grandes cidades; a aplicação de R$ 7 bilhões em hospitais e unidades de saúde; e a criação de 11.400 vagas de graduação em escolas médicas.
Fonte: PBHOJE com Agência Senado
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