Caso de Vladimir, Marcelo e Radamés se tornou público na época porque familiares no Brasil saíram à procura deles
Um dos comandantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que negocia um acordo de paz com o governo colombiano em Cuba, Jesús Santrich, revelou que vários brasileiros integram as fileiras do grupo armado no país vizinho. Ele não disse quantos seriam, nem onde estão exatamente e o que fazem. Alegou questões de segurança. Mas deu uma informação importante: três jovens paulistas que aderiram à guerrilha colombiana entre 2000 e 2002 – o estudante da UFRJ, Vladimir Machado Bittar e os professores de História Antonio Marcelo Manzoni e Radamés Sebastão Pereira – estão vivos. “Não posso dar mais detalhes. Mas há brasileiros sim e não apenas estes. O que posso dizer é que os três estão vivos”.
Estariam ainda nas selvas colombianas ao menos outros dez brasileiros. Há poucas informações sobre os esses outros brasileiros. Quatro são ex-estudantes da USP, cinco são jovens da zona leste paulistana ligados a movimentos populares e outro um militante de esquerda carioca que residia em São Paulo. Ao menos dois outros rapazes também viajariam a Colômbia para fazer parte da guerrilha, mas desistiram na última hora. Procurados, se recusaram a falar sobre o assunto.
IG
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