O cientista político André Singer, que foi porta-voz da Presidência da República no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem em São Paulo que o nome do ex-presidente "está colocado" no cenário das eleições de 2014. Dependendo da evolução da conjuntura política nos próximos meses, acrescentou Singer, "ele vai ficar mais colocado ainda".
O ex-porta-voz da Presidência fez as afirmações ao participar de um debate na USP, onde é professor, sobre os protestos que estão ocorrendo no País.
Indagado por um pesquisador se Lula estaria promovendo articulações com as centrais sindicais com o objetivo de retornar em 2014, ele respondeu: "Com relação ao ex-presidente Lula, vou dizer com toda a humildade, não sei interpretar. Não creio que seja uma ação deliberada no sentido de se recolocar para 2014".
Logo em seguida, porém, acrescentou: "Em função dos resultados de pesquisas, é evidente que o nome dele está colocado, porque a queda da popularidade, da aprovação do governo Dilma e, diga-se também, de todos os executivos, foi muito forte." E mais: "A depender de como evoluir, vai ficar mais colocado ainda".
Isso não significa, ressalvou, que Lula esteja interessado em retornar: "Não tenho nenhuma condição de avaliar se ele aceitaria ou não uma candidatura nesse momento".
Sobre a queda no índice de popularidade do governo Dilma, ele comentou: "Pode ser algo temporário. É tão inédito que não há como prever. Não é como em situações anteriores em que a causa da queda da popularidade era muito nítida. Por exemplo: um momento de recessão econômica. Nós não estamos em recessão".
Estadão
O ex-porta-voz da Presidência fez as afirmações ao participar de um debate na USP, onde é professor, sobre os protestos que estão ocorrendo no País.
Indagado por um pesquisador se Lula estaria promovendo articulações com as centrais sindicais com o objetivo de retornar em 2014, ele respondeu: "Com relação ao ex-presidente Lula, vou dizer com toda a humildade, não sei interpretar. Não creio que seja uma ação deliberada no sentido de se recolocar para 2014".
Logo em seguida, porém, acrescentou: "Em função dos resultados de pesquisas, é evidente que o nome dele está colocado, porque a queda da popularidade, da aprovação do governo Dilma e, diga-se também, de todos os executivos, foi muito forte." E mais: "A depender de como evoluir, vai ficar mais colocado ainda".
Isso não significa, ressalvou, que Lula esteja interessado em retornar: "Não tenho nenhuma condição de avaliar se ele aceitaria ou não uma candidatura nesse momento".
Sobre a queda no índice de popularidade do governo Dilma, ele comentou: "Pode ser algo temporário. É tão inédito que não há como prever. Não é como em situações anteriores em que a causa da queda da popularidade era muito nítida. Por exemplo: um momento de recessão econômica. Nós não estamos em recessão".
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