Especulações políticas analisam como deve ficar a chapa do PSB após a morte trágica do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da República pela legenda, Eduardo Campos (PSB). Marina Silva (PSB) seria candidata natural, mas não é assim que é determinada a escolha, já que ela deve ser realizada em reunião do PSB com demais membros da coligação. A vice poderia ser a paraibana Luíza Erundina (PSB) que é deputada federal e já foi prefeita de São Paulo.
O PSB tem apenas dez dias para se reunir e definir junto com os demais membros da coligação um nome e homologue no TSE- Tribunal Superior Eleitoral. Até que se esgote a data, o luto realmente se instalou entre políticos do partido e de outras legendas, mas a imprensa aguarda e já dá opções para serem apreciadas pela população.
Para vice de Marina, uma possibilidade é a ascensão da paraibana Luíza Erundina que é deputada federal pelo Estado de São Paulo e já foi prefeita de São Paulo. Erundina foi entrevistada para comentar sobre a perda de Eduardo para a política brasileira.
Erundina revelou que o partido está de luto e a maioria dos filiados vão estar presentes ao velório de Eduardo Campos que deve ser em breve e explicou que apenas depois disso é que vão analisar a conjectura política para tomar as decisões necessárias.
“A gente está premido pelos prazos legais, Eduardo havia produzido os dois primeiros programas eleitorais gratuitos, o de terça e quarta... Precisamos pensar do ponto de vista de uma nova chapa, mas não temos nem cabeça para pensar sobre isso. Estamos aguardando para viver esse luto. Sexta e sábado será o velório em Pernambuco. Só depois disso é que a direção nacional se reunirá para discutir tudo isso e ver qual o encaminhamento possível”, explicou.
Erundina lembrou o início da disputa eleitoral quando o PSB e a Rede se juntaram para criar um novo fato político. “Aquele momento em que decidiram caminhar juntos, embora o projeto da Rede estivesse mantido, a partir daí demonstrou-se que o compromisso de mudança começava. Houve um despojamento demonstrado pelo PSB e abertura e generosidade da Rede pela parte de Marina. Eu acho que deveria ser a solução natural. Mas em política essas coisas nem sempre se dão naturalmente. Tem que haver uma discussão”, ressaltou.
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