domingo, 24 de agosto de 2014

Com déficit de R$ 5,8 milhões no 1º mês, candidatos apresentam nova prestação de contas à justiça

Prestacao-de-contas-eleitorais
O primeiro mês de campanha não foi fácil para os seis candidatos ao governo da Paraíba, que apresentaram um déficit de R$ 5,8 milhões nas suas contas de campanha. E a partir dessa semana os postulantes, seus partidos e comitês financeiros devem iniciar uma nova prestação de contas à Justiça Eleitoral e a expectativa é de que eles tenham saído do vermelho.

A partir de quinta-feira (28) está aberto o prazo para que todos eles enviem o segundo relatório discriminado dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizarem, para cumprimento do disposto na lei eleitoral. Os candidatos têm até o dia 2 de setembro para apresentarem as contas.
De acordo com a primeira prestação de contas parcial divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os principais postulantes ao Palácio da Redenção já gastaram R$ 9.601.932,07 e precisam arrecadar R$ 5.893.932,07 para deixar as contas equilibradas.
O candidato Cássio Cunha Lima (PSDB) já gastou R$ 4.788.926,95. O tucano conseguiu arrecadar R$ 2.832.000,000. O saldo devedor é de R$ 1.956.926,95. O governador Ricardo Coutinho (PSB) figurou em segundo lugar no quesito arrecadação com R$ 846.000,00. As despesas da campanha do socialista somam R$ 3.742.672,80, ou seja, R$2.896.672,80 a mais do que já foi doado. O senador Vital do Rêgo, que disputa o governo do estado pelo PMDB, já gastou R$ 1.070.332,32 e só conseguiu R$ 30.000,00 em doações. O peemedebista precisa arrecadar R$ 1.040.332,32 para conseguir sair do vermelho.
Já os candidatos Antônio Radical (PSTU) e Tárcio Teixeira (PSOL) conseguiram manter um saldo positivo em suas contas. Segundo o TSE, o postulante do PSTU arrecadou R$ 1.500,00 e gastou apenas R$ 258,40.  Tárcio conseguiu doação no valor de R$ 6.300 e suas despesas de campanha foram de R$ 5.608,40. Major Fábio foi o único candidato a governador que não encaminhou a primeira prestação de contas à Justiça Eleitoral.

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