A defesa do juiz sustenta o argumento de que a prisão foi motivada por perseguições de cunho pessoal
O juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima, preso na operação “Astringere”, reafirmou que não irá suspender a sua greve de fome em protesto contra a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que na última quarta-feira (31), manteve a sua prisão. José Edvaldo está preso no Centro de Ensino da Polícia Militar e mesmo com a saúde debilitada pela diabetes, declarou que só irá encerrar a greve de fome quando for recebido por alguém do TJPB. A relatoria do processo é o desembargador Joás de Brito Perreira Filho.
Além do juiz José Edvaldo, foram mantidas as prisões dos advogados Cícero de Lima e Sousa e Edílson Araújo de Carvalho. A defesa do juiz mantém o argumento de que a prisão foi motivada por perseguições de cunho pessoal por parte do desembargador Joás, a quem admite ter feito acusações pessoais durante seus depoimentos.
A defesa estranha também o fato do desembargador Joás ter soltado três advogados na semana passada, um deles defendido pelo sobrinho do desembargador, o advogado Augusto Brito, alegando que eles não ameaçam testemunhas e José Edvaldo, que também não intimida testemunhas, continuar preso.
Da Redação
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