terça-feira, 13 de agosto de 2013

PESQUISA: Pessoas têm mais empatia por cães do que por humanos

PESQUISA: Pessoas têm mais empatia por cães do que por humanos
As pessoas têm mais empatia por cães maltratados do que por humanos adultos, concluiu um estudo divulgado neste sábado na 108ª Reunião Anual da Associação Sociológica Americana. O impacto é diferente na questão idade: filhotes comovem tanto quanto bebês, mas cães adultos provocam mais empatia do que pessoas adultas.

"Ao contrário do que se imagina, não é que necessariamente o sofrimento animal nos comove mais que o humano", explicou Jack Levin, professor de sociologia e criminologia da Universidade Northeastern e autor do estudo. "Nossos resultados indicam uma situação muito mais complexa a respeito da idade e da espécie das vítimas, sendo a idade o componente mais importante".

"O fato é que as vítimas de crimes que são humanos adultos recebem menos empatia do que as crianças, os filhotes e os cães adultos que são vítimas de abuso ou crimes. Isso indica que os cachorros adultos são vistos como dependentes e vulneráveis, tais como seus filhotes e como as crianças", explicou Levin.

Em seu estudo, Levin e o coautor Arnold Arluke, outro professor da Universidade de Northeastern, consideraram as opiniões de 240 homens e mulheres, com idades entre 18 e 25 anos.

Durante a pesquisa, os participantes receberam aleatoriamente quatro artigos fictícios sobre abusos de crianças de um ano de idade, um adulto de 30 anos, um filhote e um cachorro de seis anos de idade. As histórias eram idênticas, exceto pela identificação da vítima. Depois que os participantes leram o artigo, os pesquisadores pediram que os mesmos qualificassem seu grau de empatia em relação à vítima.

"Nos surpreendeu a interação de idade e espécie", disse Levin em sua apresentação. "A idade parece ser mais relevante que a espécie quando se trata de obter empatia. Aparentemente, considera-se que os humanos adultos são capazes de se proteger, enquanto os cachorros adultos são vistos como filhotes maiores". A diferença entre a empatia despertada pelas crianças e pelos filhotes de cachorro foi insignificante estatisticamente, segundo o autor.


Fonte: PBHOJE com agência EFE

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