O ex-goleiro de futebol Bruno Fernandes respondeu ao juiz da Vara de Execuções de Minas Gerais, Wagner Cavalieri, acusações de ter ameaçado outros dois detentos da penitenciária Nelson Hungria, onde cumpre pena pela morte da modelo Eliza Samudio.
Bruno negou ter ameaçado os colegas, contrariando depoimentos de agentes penitenciários do local.
“O Bruno negou qualquer ameaça, ele é um preso exemplar. Está detido há três anos e um mês e não tem nenhuma acusação grave. Houve uma discussão, mas não houve ameaça. Os dois agentes que prestaram depoimento hoje caíram em contradição, não teve sintonia na conversa deles”, informou o advogado de Bruno, Francisco Simim.
O juiz abre vistas para o Ministério Público se pronunciar sobre o caso, e em seguida a defesa apresenta as alegações. Se a Justiça considerar que houve infração, o goleiro pode perder benefícios como o direito de trabalhar e o tempo mínimo de progressão para o regime semi-aberto.
O goleiro chegou a perder o benefício de trabalhar e de tomar banho de sol na penitenciária por conta da discussão. Com as atividades, ele tem direito à remição de um dia de pena para cada três trabalhados. Segundo seus advogados, Bruno teria discutido com dois presos que fizeram comentários sobre sua mulher.
Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos de prisão, em março deste ano.
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