O planeta Terra oferecerá condições favoráveis à vida humana por pelo menos mais 1,75 bilhão de anos, estima um estudo da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, veiculado pelo periódico científico Astrobiology nesta quinta-feira (19).
Para estimar por quanto tempo a Terra oferecerá condições favoráveis à vida humana, os pesquisadores usaram o conceito de "zona habitável", relacionando a distância do planeta em relação ao Sol com as temperaturas que permitem a presença de água em seu ambiente.
"Nós estimamos que o fim da 'zona habitável' da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo", diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.
Além de calcular o tempo em que humanos ainda poderão existir sobre a Terra, os autores do estudo também avaliaram que outros planetas poderiam abrigar vida num futuro distante.
Assim, a Terra foi comparada a outros oito planetas (sete deles localizados fora de nosso Sistema Solar), com dois despontando como possíveis candidatos a abrigar vida humana: Kepler 22b, que permitiria vida em sua superfície por pelo menos mais 4,3 bilhões de anos, e Gliese 581d, que permitiria vida por até 54,7 bilhões de anos).
Porém, o estudo alerta que chegar a um desses planetas com a tecnologia espacial existente poderia levar milhares de anos, e que, portanto, o vizinho Marte seria a melhor opção.
"Se em algum momento tivéssemos de mudar de planeta, Marte seria a escolha ideal, por ser próxima da Terra e ainda permitir a luz do Sol, que deve brilhar por mais 6 bilhões de anos", afirma Rushby, para quem um planeta de condições idênticas às da Terra deve existir no Universo a uma distância de dez anos-luz, o que é perto em termos astronômicos.
UOL
Para estimar por quanto tempo a Terra oferecerá condições favoráveis à vida humana, os pesquisadores usaram o conceito de "zona habitável", relacionando a distância do planeta em relação ao Sol com as temperaturas que permitem a presença de água em seu ambiente.
"Nós estimamos que o fim da 'zona habitável' da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo", diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.
Além de calcular o tempo em que humanos ainda poderão existir sobre a Terra, os autores do estudo também avaliaram que outros planetas poderiam abrigar vida num futuro distante.
Assim, a Terra foi comparada a outros oito planetas (sete deles localizados fora de nosso Sistema Solar), com dois despontando como possíveis candidatos a abrigar vida humana: Kepler 22b, que permitiria vida em sua superfície por pelo menos mais 4,3 bilhões de anos, e Gliese 581d, que permitiria vida por até 54,7 bilhões de anos).
Porém, o estudo alerta que chegar a um desses planetas com a tecnologia espacial existente poderia levar milhares de anos, e que, portanto, o vizinho Marte seria a melhor opção.
"Se em algum momento tivéssemos de mudar de planeta, Marte seria a escolha ideal, por ser próxima da Terra e ainda permitir a luz do Sol, que deve brilhar por mais 6 bilhões de anos", afirma Rushby, para quem um planeta de condições idênticas às da Terra deve existir no Universo a uma distância de dez anos-luz, o que é perto em termos astronômicos.
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