segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Com 12 emendas de Cássio, Senado vota esta semana minirreforma eleitoral

Com 12 emendas de Cássio, Senado vota esta semana minirreforma eleitoral
Os senadores terão uma semana de atividade intensa. Desta segunda (16) até a próxima sexta-feira (20), haverá sessões deliberativas todos os dias. Os destaques do esforço concentrado são a chamada minirreforma eleitoral e a proposta que acaba com votações secretas no Poder Legislativo, mas outras matérias importantes também serão votadas, como a PEC da Música e o projeto que define o crime de feminicídio (forma extrema de violência de gênero que resulta na morte da mulher).

EXPERIÊNCIA - À minirreforma, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) apresentou 12 emendas, a fim de somar, adequar e aprimorar o projeto. Aliás, com a vasta experiência eleitoral que detém (campanha para deputado constituinte, três vezes prefeito de Campina Grande, quatro turnos para dois mandatos como governador da Paraíba e a eleição para o Senado – todas vitoriosas), Cássio tem experiência de sobra para somar ao debate, que terá o plenário da Casa como palco.

Além da pauta de votações, o plenário também vai promover a segunda sessão temática de debates, durante a qual será discutido o financiamento da saúde com a presença do ministro Alexandre Padilha.

VOTO SECRETO -
 Vários dos projetos que devem ser votados pelo Plenário na semana de esforço concentrado tramitam na CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça, da qual o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é membro titular, e lá devem ser votados na próxima quarta-feira (18). Entre eles, está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 43/2013, que acaba com o voto secreto no âmbito do Parlamento.

A PEC, aliás, ainda não é consenso entre os senadores, já que alguns alegam a possibilidade deconstrangimento em votações de indicação de autoridades e na apreciação de vetos presidenciais.

“ROLO COMPRESSOR” -
 Já na terça-feira (17), o Congresso Nacional reúne-se para exame de vetos presidenciais a sete projetos de lei. Detalhe: para evitar surpresas, o governo mobilizou-se no início da semana em reuniões com lideranças políticas da Câmara e do Senado para garantir a manutenção dos dispositivos vetados nas propostas do Legislativo. É o velho e repetitivo “rolo compressor”.

Dos itens a serem votados, o mais polêmico é o veto total ao projeto de lei do Senado (PLS) 198/2007 (PL 200/2012 - Complementar, na Câmara) que prevê a extinção da multa rescisória de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa.


Fonte: PBHOJE com Assessoria

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