As três jovens vítimas de um estupro ocorrido em fevereiro deste ano, durante uma festa de aniversário forjada, no interior da Paraíba, contaram detalhes do crime na manhã desta segunda-feira (4), na primeira audiência de instrução do caso. Durante o depoimento, elas relataram momentos de desespero no dia do crime e choraram.
Além delas, outras oito pessoas foram ouvidas pela juíza Flávia Baptista Rocha. Os acusados não compareceram à audiência em decorrência da rebelião ocorrida na semana passada no Complexo de Segurança Máxima PB1, onde estão presos. Eles serão ouvidos no próximo dia 18, conforme informações do promotor de Justiça Márcio Teixeira.
As vítimas contaram que foram convidadas pelos acusados para a festa de aniversário de um deles, juntamente com a professora Isabela Frazão, 27, e a recepcionista Michele Domingos, 29 --ambas foram mortas. A festa ocorreu na casa do aniversariante, no centro do município de Queimadas, a 140 quilômetros de João Pessoa. Segundo elas, tudo parecia normal, até um grupo invadir a casa, anunciando um assalto. "Elas repetiram a mesma versão prestada no dia da audiência dos adolescentes envolvidos", disse o promotor.
Conforme os depoimentos das jovens, os homens estavam com máscaras carnavalescas. Logo após forjar o assalto, o grupo separou as mulheres e iniciou o estupro coletivo. De acordo com as vítimas, o momento foi de desespero total entre as cinco jovens, que tentaram se soltar, mas não conseguiram. Algumas delas foram estupradas por vários homens.
Para abafar os gritos das vítimas, os acusados aumentaram o volume do som. Em meio à violência sexual, a professora e a recepcionista reconheceram os acusados, o que acabou sendo a sentença de morte das duas. Desesperados, os homens saíram com as duas jovens e as mataram em via pública.
A farsa
Logo após o duplo homicídio, o grupo resolveu ir até á delegacia prestar queixa sobre o assalto que nunca aconteceu. No boletim de ocorrência consta que a casa foi invadida durante a festa de aniversário, e que as mulheres tinham sido estupradas, e duas delas mortas. As contradições e a frieza do grupo levaram a polícia a desconfiar da versão inicial.
Horas depois as sobreviventes tiveram coragem de contar o que, de fato, havia ocorrido e o grupo foi preso. Dois dos acusados --o aniversariante e seu irmão-- foram presos no velório das vítimas. Três adolescentes também são acusados de envolvimento no crime. Em abril deste ano, os menores foram sentenciados pelos crimes de estupro, homicídio, cárcere privado, formação de quadrilha e um deles por porte ilegal de armas. Os adolescentes estão internados no Lar do Garoto, no município de Lagoa Seca, interior da Paraíba. A Justiça não fixou um prazo de internação, mas determinou que eles sejam avaliados a cada seis meses. Dependendo da avaliação semestral, a Justiça poderá prorrogar ou não o tempo de internação.
Os outros acusados maiores de idade continuam detidos em um presídio de João Pessoa.
Além delas, outras oito pessoas foram ouvidas pela juíza Flávia Baptista Rocha. Os acusados não compareceram à audiência em decorrência da rebelião ocorrida na semana passada no Complexo de Segurança Máxima PB1, onde estão presos. Eles serão ouvidos no próximo dia 18, conforme informações do promotor de Justiça Márcio Teixeira.
As vítimas contaram que foram convidadas pelos acusados para a festa de aniversário de um deles, juntamente com a professora Isabela Frazão, 27, e a recepcionista Michele Domingos, 29 --ambas foram mortas. A festa ocorreu na casa do aniversariante, no centro do município de Queimadas, a 140 quilômetros de João Pessoa. Segundo elas, tudo parecia normal, até um grupo invadir a casa, anunciando um assalto. "Elas repetiram a mesma versão prestada no dia da audiência dos adolescentes envolvidos", disse o promotor.
Conforme os depoimentos das jovens, os homens estavam com máscaras carnavalescas. Logo após forjar o assalto, o grupo separou as mulheres e iniciou o estupro coletivo. De acordo com as vítimas, o momento foi de desespero total entre as cinco jovens, que tentaram se soltar, mas não conseguiram. Algumas delas foram estupradas por vários homens.
Para abafar os gritos das vítimas, os acusados aumentaram o volume do som. Em meio à violência sexual, a professora e a recepcionista reconheceram os acusados, o que acabou sendo a sentença de morte das duas. Desesperados, os homens saíram com as duas jovens e as mataram em via pública.
A farsa
Logo após o duplo homicídio, o grupo resolveu ir até á delegacia prestar queixa sobre o assalto que nunca aconteceu. No boletim de ocorrência consta que a casa foi invadida durante a festa de aniversário, e que as mulheres tinham sido estupradas, e duas delas mortas. As contradições e a frieza do grupo levaram a polícia a desconfiar da versão inicial.
Horas depois as sobreviventes tiveram coragem de contar o que, de fato, havia ocorrido e o grupo foi preso. Dois dos acusados --o aniversariante e seu irmão-- foram presos no velório das vítimas. Três adolescentes também são acusados de envolvimento no crime. Em abril deste ano, os menores foram sentenciados pelos crimes de estupro, homicídio, cárcere privado, formação de quadrilha e um deles por porte ilegal de armas. Os adolescentes estão internados no Lar do Garoto, no município de Lagoa Seca, interior da Paraíba. A Justiça não fixou um prazo de internação, mas determinou que eles sejam avaliados a cada seis meses. Dependendo da avaliação semestral, a Justiça poderá prorrogar ou não o tempo de internação.
Os outros acusados maiores de idade continuam detidos em um presídio de João Pessoa.
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