quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ricardo perde noite de ‘sono’ ao ver três ex-aliados centrarem fogo no seu projeto político


Ricardo perde noite de ‘sono’ ao ver três ex-aliados centrarem fogo no seu projeto político INFERNO ASTRAL: RC silencia sobre nova ‘conjuntura’ perde noite de ‘sono’ e vê três ex-aliados centrarem fogo no seu projeto político; plano B não está descartado
O silêncio apresentado pelo governador, Ricardo Coutinho (PSB), ante a nova conjuntura política na capital paraibana é sintomático, pois vê cada vez mais distantes as possibilidades de continuar a ditar os destinos da sua principal base eleitoral.
Ricardo Coutinho, que é natural de João Pessoa, acompanhou hoje de ‘camarote’ a consolidação de uma aliança política composta por três ex-aliados políticos: o prefeito de João Pessoa Luciano Agra (PSB), o deputado Luciano Cartaxo (PT) pré-candidato a prefeito e o ex-secretario deComunicação da PB, Nonato Bandeira (PPS), pré-candidato a vice-prefeito.
    Sem duvidas a perda mais doida para Ricardo foi o seu pupilo, o seu então companheiro de chapa, Luciano Agra (PSB), que se viu humilhado em não ter sido ungido como candidato do grupo e acaba de oficializar apoio a Cartaxo. Com o distanciamento, Coutinho vê um a um de seus aliados serem exonerados e humilhados na gestão municipal, como Lau Siqueira e Ronaldo Barbosa, e tudo indica que a próxima a cair será Nézia Gomes.

“Ricardo jamais imaginaria que Agra pudesse tomar uma atitude com tanta convicção!”, confidenciou um agente político próximo ao socialista que pediu anonimato.
             Outra defecção, que hoje é sentida por Ricardo, é a do seu ex-lider do Governo na Câmara de João Pessoa, o ex-vereador Luciano Cartaxo (PT), que deu a cara para bater ao defender a primeira gestão de Coutinho contra uma oposição ‘ferrenha’ com nomes como o Professor Paiva. Cartaxo tomou outro rumo político e parece que não se arrependeu, pois poderá se tornar prefeito de João Pessoa com o apoio de políticos que conhecem de perto as virtudes e defeitos do governador.
       
    Considerado por muitos um verdadeiro primeiro ministro no Governo socialista, o ex-secretário de Comunicação Nonato Bandeira (PPS) provoca até hoje saudades no staff ricardista, pois é mestre na organização e execução de campanhas eleitorais. A competência de Nonato é tão sentida que mesmo após sair do Governo, Bandeira foi convidado pelo ‘mago’ para retornar ao antigo posto.
   A situação de Ricardo Coutinho é tão delicada que um dos principais defensores de sua gestão, um famoso jornalista, confidenciou numa rede de rádios que Ricardo Coutinho lhe contou que literalmente nesta noite não dormiu e estaria ‘deprimido’ com a atual conjuntura, segundo o Chefe do Executivo, permeada por ingratidão.
Novidades poderão acontecer nos próximos dias e Ricardo Coutinho poderá analisar com o seu grupo a implosão da candidatura de Estelizabel Bezerra e um conseqüente apoio a pré-candidatura de José Maranhão (PMDB), tese difícil, porém não impossível de ser realizada.
Outra opção para o governador é ir para o sacrifício, não chegar ao segundo turno e formar uma composição futura com quem estiver melhor colocado na disputa, uma sinuca de bico que Ricardo terá que enfrentar num futuro próximo: ver ex-aliados chegarem ao poder, ou reconhecer a força dos adversários e prestar-lhes apoios num primeiro momento. A sorte e o futuro político de Ricardo estão lançados.

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