sexta-feira, 15 de junho de 2012

Paraíba tem novo mapa geográfico












Já está disponível no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a versão atualizada do mapa da Paraíba. Em novo layout, as informações geográficas do Estado, como relevo, rios e tipos de solo, estão mais precisas e detalhadas. O objetivo é facilitar o estudo e a elaboração de pesquisas acadêmicas que abordem esses conteúdos.

O trabalho de atualização, que começou no ano passado, foi feito pela Coordenação de Cartografia da unidade do IBGE instalada no Rio de Janeiro (RJ). Para isso, os técnicos utilizaram dados coletados a partir de imagens de satélites, de pesquisas demográficas e até de informações repassadas ao órgão por cientistas e usuários do Portal do IBGE.

Segundo o coordenador de Cartografia do IBGE/RJ, Marcelo Maranhão, a última atualização feita no mapa da Paraíba ocorreu há mais de cinco anos. Apesar desse tempo, não ocorreram mudanças representativas na geografia do Estado.

“O que houve nessa atualização foi uma ampliação de escala, que permite a visualização mais detalhada, por exemplo, dos nomes dos rios, estradas, serras, picos, reservatórios, praias e acidentes geográficos. O mapa está disponível no site do IBGE e os usuários já poderão pegar uma cópia e imprimi-los em gráficas para o estudo”, afirmou Marcelo Maranhão.

Além da Paraíba, foram disponibilizados, ontem, também os mapas dos Estados de Goiás, Ceará, Rio de Janeiro e Piauí. Até o final deste ano, a previsão é que seja concluída também a atualização dos mapas de Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo.

“A partir de agora, nossa intenção é fazer essa atualização com uma regularidade menor. Por isso, pretendemos iniciar uma nova série de estudos já a partir do próximo ano”, declarou Marcelo Maranhão.

Para o professor de Geografia Hamilton Santos, que tem 12 anos de experiência no ensino da disciplina na capital, a atualização do IBGE, se feita com mais regularidade, se tornará uma importante ferramenta de trabalho em sala de aula. Mesmo que não indiquem as mudanças geológicas, em decorrência do curto tempo, os estudos podem apontar o crescimento econômico e o desenvolvimento do Estado.

Segundo o especialista, a atualização ainda previne prejuízos educacionais, a exemplo de reprovação em exames. “Sem atualização, as informações ficam defasadas e isso pode prejudicar alunos que se submetem a vestibulares e concursos, que usam o IBGE como fonte de estudo”, advertiu.

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