sexta-feira, 15 de junho de 2012

TRAUMA DE CAMPINA CHEGA A 94 MIL ATENDIMENTOS E 7,6 MIL CIRURGIAS


 De junho de 2011 até maio deste ano, o Hospital de Urgência e Emergência de Campina Grande realizou mais de 7,6 mil cirurgias e atendeu mais de 94 mil pessoas. Os números estão no relatório do primeiro ano de atividades da unidade hospitalar, inaugurada no ano passado para ser referência no atendimento de emergência para mais da metade da população do Estado.

A nova estrutura substituiu o antigo hospital, sucateado e mal equipado, e garantiu assistência qualificada a pessoas como Francimar da Silva, 24 anos, que sofreu acidente de moto e teve que se submeter a uma cirurgia. "Saímos satisfeitos com a rapidez e forma com que fomos tratados”, disse a agricultora Joaceana Ferreira da Silva, 20. O casal é de Catolé do Rocha, cidade que fica a 303 km de Campina.

O caso de Francimar é apenas um entre os milhares atendidos na nova estrutura do Hospital Dom Luiz Gonzaga Fernandes, cuja demanda mensal chega a 8 mil atendimentos e 700 cirurgias.

"Me senti como se estivesse sendo cuidado no quarto de minha casa” comparou Robson Gaudêncio, 24 anos, que conheceu os serviços do Trauma ao ter que ficar em observação médica após ser vítima de agressão física em Campina. Ele disse que a atual estrutura hospitalar não pode ser comparada à que havia antes, quando o hospital de trauma da cidade funcionava improvisadamente no prédio de uma antiga gráfica do bairro São José.

A estrutura – O novo hospital dispõe de seis salas de cirurgias, bloco de emergência, auditório, almoxarifado, restaurante, lavanderia, farmácia, unidade de queimados, centro cirúrgico, UTI's adulto/pediátrica, bloco laboratório de análises/administração, bloco enfermaria adulto, bloco enfermaria pediátrica, bloco enfermaria queimados, unidade de apoio, resgate e garagem, resíduos sólidos, grupo gerador, subestação I e II, sala de comando, guaritas I, II e III, urbanização.

Conforme o diretor técnico do Trauma-CG, médico Flawber Antonio Cruz, a unidade representa o resgate de medicina em Campina Grande como polo macro-regional na atenção à saúde. Um dos fatores para isso é o regime de capacitação técnica continuada que atrai profissionais de outros Estados para discussão teórica e aprimoramento de técnicas cirúrgicas. "A garantia de atendimento qualificado em urgência, emergência e trauma reduziu mortes prematuras e melhorou o perfil da saúde da população”, avalia Flawber.

Relatório – No dia 21 deste mês, a direção do Hospital de Trauma apresentará relatório de gestão do primeiro ano de atendimento. A divulgação ocorrerá em "Café Junino” que será oferecido no auditório do hospital, às 9h.

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