Protesto vem sendo convocado por redes sociais. O movimento 'João Pessoa, avante' cobra o repasse para as tarifas dos coletivos da redução do PIS/Confins dada pelo Governo Federa
Na próxima quinta-feira (20), uma manifestação pela redução na tarifa de passagens dos transportes coletivos promete parar o centro da Capital paraibana. Até a manhã desta segunda (17), através de uma página doFacebook, o movimento intitulado 'João Pessoa, avante' já tinha a confirmação de 12.570 pessoas nos protestos.
Desde o dia 1º de junho, está em vigor um decreto da presidente da república, Dilma Rouseff, que zera o PIS/Confins para transportes coletivos, incluindo ônibus, trens e metrô. A medida foi uma tentativa de reduzir o galope da inflação, que supera a meta estabelecida pelo Governo Federal.
As alíquotas do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) somam 3,65% do transporte coletivo urbano de todo o Brasil e estão zeradas.
“Estamos em um processo de análise dos dados das informações necessárias para que a gente possa ter uma posição firmada. Estamos no processo inicial”, disse.
O decreto de Dilma Rousseff se apropria, em parte, do Projeto de Lei (PLS) 242/2012, de autoria do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) para reduzir a carga tributária do transporte coletivo suspendendo a cobrança de impostos como o IPI, PIS, Pasep e Cofins.
A manifestação convocada pelo movimento “João Pessoa Avante” terá início às 16h, próximo ao horário de pico, com concentração no Liceu Paraibano, de onde seguirão para o anel interno da Lagoa e a avenida Epitácio Pessoa.
Na página do Facebook do movimento tem publicações como links de matérias sobre as cidades que têm transporte coletivo de graça e uma série de enquetes que estão sendo respondidas pelos quem seguem o perfil na rede social.
Logo na parte superior da página está o aviso de que "qualquer forma de violência está de fora dos preceitos" do movimento.
Na enquete sobre qual cartaz levar ao protesto, até às 10h20, 1.056 responderam que o melhor seria: "Desculpe o transtorno, estamos mudando o país".
Outras 1.285 pessoas disseram em outra enquete da página ser contra a utilização de qualquer bandeira política nos protestos. Apenas 75 concordaram e outros 10 disseram que "tanto faz".
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