Deputado enxerga, em manifestações pelo Brasil, ótima oportunidade para os policiais protestarem pela votação da PEC 300
Na tribuna da Câmara o deputado federal, Major Fábio (DEM-PB), cobrou mais uma vez da presidente Dilma Rousseff o cumprimento da sua promessa de campanha sobre a criação do piso nacional salarial para os profissionais de segurança pública, a chamada PEC 300, que aguarda para ser votada em segundo turno.
O parlamentar disse que os recentes protestos por mais saúde, segurança e educação aumentaram a responsabilidade da Câmara com temas importantes, como a melhoria da remuneração de profissionais que contribuem para o desenvolvimento do país em atividades de ponta. “Os policiais militares, os policiais civis e bombeiros estão carregando, novamente, a revolta do povo brasileiro. Este país precisa de igualdade social, porque os nossos policiais, os nossos heróis sequer têm um piso nacional. Enquanto juízes, promotores, deputados recebem 26 mil reais (manifestação nas galerias), o policial militar no nosso país recebe R$ 2 mil reais”, desabafou o Major Fábio.
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vai realizar, nesta quinta-feira (27), mais um protesto em Maceió. No Ceará o presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará (ACSMEC), Flávio Sabino, também convocou os policiais de todo o país para mudarem a imagem de truculência que estão sustentando. Segundo ele, 98% dos soldados são a favor das manifestações que se espalharam por todo o país, mas acabam sendo obrigados a oprimi-las por ordens superiores.
-Nós vamos cobrar desta Casa e vamos cobrar também da Presidenta da República. Ela prometeu a criação do piso nacional dos policiais. Está no seu programa de governo a criação do piso nacional, mas, infelizmente, o governo, que tem maioria esmagadora nesta Casa, não deu ainda uma satisfação aos policiais brasileiros, questionou o Major Fábio.
Atualmente a base do governo é composta por 80% dos deputados e senadores. “A PEC 300 foi apensada a PEC 446 de autoria do presidente do Senado, Renan Calheiros, portanto faço um apelo ao senador que é o presidente do Congresso Nacional, para a urgente votação do segundo turno da proposta que aguarda desde 2009”, concluiu.
Da Redação (com Assessoria)
WSCOM Online
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