sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cássio comenta manifestações e se recusa a tratar sobre questões eleitorais de 2014

Cássio comenta manifestações e se recusa a tratar sobre questões eleitorais de 2014
Cássio comenta manifestações e se recusa a tratar sobre questões políticas relacionadas ao pleito de 2014 

Em entrevista concedida ontem ao jornalista Luis Torres na TV Arapuan, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) se recusou a tratar sobre questões políticas relacionadas ao pleito de 2014, por considerar um desrespeito a sociedade paraibana, e comentou as manifestações que ocorrem em todo o país. Segundo ele, “o movimento é difuso e a sociedade decidiu estourar todas as insatisfações que estavam latentes na nossa democracia. O layout do Brasil está errado”, afirmou.

"Vamos deixar de lado os episódios de vandalismo que estão fora da curva. Se essa massa de manifestações quisesse, ela teria invadido o Itamaraty e não o fizeram pois querem o bem do país. Mostra o despertar do cidadão brasileiro como uma panela de pressão que não aguentou mais o fogo e explodiu", acrescentou.

Ainda de acordo com Cássio, “a presidente Dilma Rousseff precisa mais do que nunca convocar uma grande Assembléia Nacional com governadores, prefeitos, líderes dos movimentos sociais e representantes dos poderes Legislativo e Judiciário para dar uma grande virada no modelo de governar que está verdadeiramente ultrapassado no Brasil".

“Precisamos estabelecer novas prioridades. O PT está no poder há 12 anos, e a população percebeu que o partido fez um projeto de poder, quando o povo espera um projeto de país. Eles querem impedir até candidatura de Marina Silva, querem monopolizar o debate. Basta de um Estado perdulário. Essas novas gerações serão herdeiras de um cartão do Bolsa Família”?, desabafou.

Cássio também dissecou o tema da nova distribuição do FPE que prejudica estados pobres e que provocou uma dura reação dele no Senado Federal.

“O que eles chamam de guerra fiscal, na verdade á a única política de instrumento regional de estados como a Paraíba. O modelo está equivocado. Quem menos gasta em Saúde no SUS é o Governo Federal. Quem aporta mais recursos para o Fundeb e com a Educação são os estados e municípios. 87% dos gastos em Segurança Pública também são os prefeitos e governadores, a presidente entra com apenas 13%. As despesas dos pequenos estados e municípios são impagáveis e os deixam sempre reféns de Brasília. Diferentemente do que acontece com São Paulo e Rio de Janeiro. Agora querem tirar o pouco que nos resta", criticou.

Para finalizar, o tucano revelou a sua descrença com o Congresso Nacional e disse que as grandes questões nacionais tendem a ser todas definidas no Supremo Tribunal Federal.

“Toda vez que existe um tema polêmico, uma bola dividida, o Congresso tira o ‘corpo fora’ e joga para o Supremo decidir”.


PB Agora

Nenhum comentário :

Postar um comentário