A bióloga brasileira Ana Paula Maciel está entre os presos na Rússia. Nesta quarta-feira, audiência avalia pedido da Holanda para liberar grupo.
Ativistas do Greenpeace protestam nesta quarta-feira (6) em Moscou (Crédito: (Foto: Vasily Maximov/AFP))
Ativistas do Greenpeace fizeram um protesto de barco nesta quarta-feira (6) ao lado do Kremlin pedindo a libertação dos 28 ativistas e 2 jornalistas presos por protestar contra a extração de petróleo no Ártico. Eles levaram uma bandeira com a frase: "Liberem os 30 do Ártico".
A bióloga brasileira Ana Paula Maciel está entre os presos, em um caso que gera grande repercussão internacional. No dia 19 de setembro, o grupo foi detido na embarcação do Greenpeace, o Arctic Sunrise, depois de um protesto contra contra a empresa russa Gazprom no Ártico, onde a estatal explora petróleo. Os ativistas tentaram escalar uma plataforma da companhia.
A princípio, o grupo foi acusado pela justiça russa de pirataria. Mas, em 23 de outubro, a Rússia anunciou a acusação para 'hooliganismo', que caracteriza comportamento violento. A mudança pode significar uma punição mais branda, caso os acusados sejam realmente condenados. Porém, de acordo com o Greenpeace, até o momento, a justiça ainda não retirou a acusação de pirataria e os 30 permanecem sob as duas acusações.
Audiência internacional nesta quarta
Na manhã desta quarta-feira, ocorre uma audiência pública sobre o caso no Tribunal Internacional do Direito do Mar, em Hamburgo, na Alemanha, órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). A Holanda, nacionalidade do navio Arctic Sunrise, recorreu ao Tribunal para solicitar a liberação do liberação do navio, da tripulação e outras pessoas que estavam a bordo no momento da detenção.
G1 Mundo
Nenhum comentário :
Postar um comentário