Foi com vitória que a Seleção encerrou um ano intenso, em que resgatou a confiança da torcida.
Na noite desta terça-feira, no Rogers Centre Stadium, em Toronto, no
Canadá, o Brasil bateu o Chile por 2 a 1, em sua última partida no ano, e
chegou a sua 12ª vitória nos últimos 13 jogos. Hulk e Robinho marcaram,
e o gremista Vargas descontou para os chilenos.
O ano que marcou o retorno de Luiz Felipe Scolari termina com um saldo mais do que positivo. Foram 19 partidas, com 13 vitórias, quatro empates e duas derrotas. O Brasil marcou 47 gols e sofreu apenas 15. Os bons números, porém, ainda não são suficientes para expressar o 2013 da equipe canarinho. O título invicto da Copa das Confederações e as vitórias expressivas sobre adversários como Espanha, França, Itália e Portugal devolveram aos brasileiros a confiança e a esperança na conquista do hexacampeonato, em solo nacional, no próximo ano.
No total, 49 jogadores foram testados, mas a disputa por vagas afunilou. Hoje, Felipão tem o grupo quase completo, uma base titular e uma ou outra dúvida para a Copa do Mundo. O próprio treinador admitiu que não esperava achar a equipe tão rapidamente.
O ano que marcou o retorno de Luiz Felipe Scolari termina com um saldo mais do que positivo. Foram 19 partidas, com 13 vitórias, quatro empates e duas derrotas. O Brasil marcou 47 gols e sofreu apenas 15. Os bons números, porém, ainda não são suficientes para expressar o 2013 da equipe canarinho. O título invicto da Copa das Confederações e as vitórias expressivas sobre adversários como Espanha, França, Itália e Portugal devolveram aos brasileiros a confiança e a esperança na conquista do hexacampeonato, em solo nacional, no próximo ano.
No total, 49 jogadores foram testados, mas a disputa por vagas afunilou. Hoje, Felipão tem o grupo quase completo, uma base titular e uma ou outra dúvida para a Copa do Mundo. O próprio treinador admitiu que não esperava achar a equipe tão rapidamente.
Desde o amistoso contra Portugal, em setembro, a Seleção não enfrentava um time forte como o Chile. Nem de longe, o Brasil repetiu a boa atuação que teve na goleada por 5 a 0 contra Honduras, no último sábado. O adversário fez jogo duro e foi um bom teste para o grupo de Scolari.
Como vem acontecendo na maioria dos jogos desde a Copa das Confederações, o Brasil partiu para cima nos minutos iniciais. E o gol não tardou a sair. Aos 13, a defesa chilena saiu jogando errado, Oscar roubou a bola e lançou na medida para Hulk na esquerda. Livre, o atacante do Zenit chutou forte e colocou a Seleção em vantagem.
O gol deu a falsa impressão de que o Brasil teria uma noite tranquila. Ledo engano. Antes mesmo de o zero sair do placar, o técnico Jorge Sampaoli já havia trocado Marcelo Diíz por Beausejour, por conta de uma lesão. Após o gol, ele trocou José Fuenzalida por Valdivia, por opção tática. As mudanças surtiram efeito, e os chilenos passaram a dar trabalho. Tanto que em alguns momentos do jogo o Chile tinha mais de 60% de posse de bola, enquanto o Brasil pouco criava.
Mesmo com o time sonolento em campo, Felipão não mudou no início do segundo tempo. E mais uma vez o Brasil começou bem. Hulk e Paulinho quase marcaram, enquanto Oscar furou e desperdiçou uma grande oportunidade. A Seleção perdeu chances de matar a partida. Aos poucos, então, o Chile voltou a ter uma maior posse de bola, e o Brasil novamente parou de criar, apostando em raros contra-ataques. Felipão, então, mudou. Primeiro, Jô deu lugar a Robinho. Na sequência, Ramires, William e Dante entraram nas vagas de Hulk, Oscar e Thiago Silva.
Aos 25, o Chile chegou ao empate. Após chutão do goleiro Bravo, Beausejour desviou de cabeça para Vargas. O atacante do Grêmio, da entrada da área, colocou no canto de Julio César, que sequer se mexeu. Vargas já havia marcado um bonito gol contra a Seleção, no empate em 2 a 2 em maio, no Mineirão. O empate adversário, enfim, acordou o Brasil. Mais do que isso, acordou Neymar. Até então discreto, o craque do Barcelona passou a exibir seu vasto e sempre surpreendente repertório. Primeiro, ele marcou um gol de letra, mas estava em posição irregular, e o lance foi anulado. Na sequência, deu dois lençóis no goleiro Bravo, mas a finalização parou na zaga.
Além de Neymar, Robinho se destacava em campo, com muita movimentação. E aos 33 ele voltou a marcar pela Seleção, algo que não acontecia desde agosto de 2011, na derrota para a Alemanha. Neymar iniciou a jogada, arrancando pelo meio e abrindo para Maicon na direita. O lateral cruzou na medida para Robinho marcar de cabeça.
Foi o nono gol do jogador do Milan contra o Chile, superando o Pelé (oito vezes) e tornando-se o maior artilheiro do confronto. Foi também o 29º gol do atacante pela Seleção. De volta ao time canarinho para os dois últimos amistosos do ano, parece ter ganho pontos precisos na disputa por uma vaga na Copa. Que venha 2014!
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