sábado, 30 de novembro de 2013

Na Paraíba, de cada 100 domicílios, 58 não possuem esgotamento sanitário

No estado da Paraíba o IBGE constatou um aumento da participação nas instituições públicas de ensino superior

 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 29, a Síntese de Indicadores Sociais 2013 (SIS 2013), que é composta de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012, além de dados do IBGE e de outras fontes externas. O SIS faz uma radiografia das condições de vida da população brasileira nos últimos anos.
 Entre os temas que compõe o SIS estão as ‘famílias e domicílios’ e ‘educação’ e ‘saúde’. Os dados são nacionais, porém contam com os números de cada região do Brasil e de cada Estado. Quando o assunto é ‘famílias e domicílios’, o esgotamento sanitário se destaca como serviço público mais deficiente do Brasil. Em 2012, 29,7% dos domicílios urbanos não tinham acesso aos serviços de básicos de saneamento e iluminação, o que inclui abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica), e 93,5% das residências não possui esgotamento sanitário.

Na Região Nordeste, de cada 100 domicílios, 96 não possuem esgotamento sanitário, e na Paraíba, para a mesma quantidade de residências, 58 não usufruem do serviço.
 Educação
 Segundo o IBGE, a taxa de escolarização das crianças entre 4 e 5 anos de idade no Nordeste é a maior do país, porém, a frequência escolar é a menor do Brasil. Dados do PNAD 2012, houve um aumento significativo no acesso ao sistema educacional na última década, principalmente considerando a educação infantil.
 Comparando com 2002, a taxa de escolarização das crianças de 4 e 5 anos subiu de 56,7% para 78,2%, e nas creches, que abrange crianças de 0 até 3 anos, a frequência cresceu de 11,7% para 21,2%.
 Na mesma faixa etária, a taxa de escolarização no Nordeste ficou em 84%, sendo que o maior índice foi verificado no Piauí (91,2%) e a menor nos estados de Alagoas (74,9%) e Paraíba (82,5%). Nas creches, a pior frequência foi registrada no Nordeste, que ficou em último lugar com 17,2%. Entre os estados da região, a 19,4% das crianças frequentam as creches na Paraíba, o terceiro melhor índice.
 O SIS também trouxe os dados sobre a taxa de frequência escolar das crianças entre 6 e 14 anos, e o Nordeste apresentou um índice abaixo da média nacional. No Brasil, o número passou de 91,1% (2009) para 92,5% (2012). O Nordeste ficou em quarto lugar passando de 89,4% para 91,9%. A Paraíba saltou de 88,7% para 92,5%, se equiparando com os demais estados brasileiros.
Na faixa etária entre 15 e 17 anos, a taxa de frequência nacional subiu de 50,9% (2009) para 54% (2012). O melhor resultado foi encontrado no Sudeste, que passou de 60,5% para 62,5%, ficando o Nordeste no terceiro lugar, de 39,2% para 44,8%. Apesar do crescimento, a região continua distante da média nacional, e Paraíba obteve um índice ainda menor, passando de 37,7% para 43,6%.
 No caso da escolaridade média, aumentou a frequência da população de 25 anos, ou mais, nos níveis mais elevados de educação. O IBGE verificou que 40,6% da população alcançaram 11 anos de estudo em 2012. A região que teve as menores proporções foi o Nordeste, com uma taxa de 31,8%.
 Analisando a distribuição percentual das pessoas que frequentam estabelecimentos de ensino, houve um aumento na participação das instituições públicas de nível médio (passando de 86,3% em 2009 para 87,2 em 2012) e superior (22,2% para 24,2%). No ensino fundamental, essa frequência caiu de 87,1% para 86,4%.
 Na região Nordeste, a médias de pessoas que frequentam o ensino médio permaneceu praticamente o mesmo, sendo verificado 88,4% em 2009 e 88,8% em 2012. Vou verificada uma elevação no ensino superior de 32% para 35,2%, e uma queda no ensino fundamente (87,3% para 85%).
 No estado da Paraíba o IBGE constatou um aumento da participação nas instituições públicas de ensino superior (44,5% para 52,6%), e redução no nível médio (89% para 82,5%) e fundamental (86,7% para 79,9%).
da Redação (imagem ilustrativa)
WSCOM Online

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