terça-feira, 12 de novembro de 2013

Governador Ricardo Coutinho sofre dois duros ‘golpes’ no final de semana em seu palanque eleitoral

Governador Ricardo Coutinho sofre dois duros ‘golpes’ no final de semana em seu palanque eleitoral
Diz o Código de Transito que o sinal na cor amarela representa a atenção, pois assim podemos enquadrar o atual momento do governador Ricardo Coutinho (PSB) que neste final de semana sofreu dois duros golpes nas pretensões de tentar ampliar a sua base partidária: as derrotas nas eleições do Partido dos Trabalhadores (PT)| e do PPS (Partido Pós Socialista) que elegeram seus diretórios e já anunciaram que não querem diálogo com o projeto socialista nas eleições 2014.

No PT, o aliado do governador Ricardo Coutinho, o deputado federal Luis Couto (PT) sofreu uma derrota vexatória para a ala do prefeito Luciano Cartaxo (PT), que emplacou Charlington Marchado como novo presidente da sigla em substituição a Rodrigo Soares.

Com valiosos, 03 minutos 03 segundos e 26 centésimos no Guia Eleitoral do Rádio e na TV, Charlington assegurou o PT estará nas fileiras da oposição ao projeto do governador Ricardo Coutinho (PSB) e revelou projetos ambiciosos para a legenda da presidente Dilma.

“Obviamente o PT oferta nomes com potencial. O PT vai sim disputar o governo do Estado e o Senado, temo nomes, mas vamos construir isto com diálogo, com os partido aliados. Nosso posicionamento é claro de oposição ao atual governador [Ricardo Coutinho (PSB)] e ao PSDB”, declarou o novo presidente do Partido dos Trabalhadores.

Derrota mais sentida teve Ricardo ao ver o seu desafeto e ex-auxiliar, o vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, influente articulador político e que foi eleito no início da tarde da última sexta-feira, após longo embate contra a ala da deputada Gilma Germano que é aliada ao esquema socialista na Paraíba. A vitória de Bandeira veio logo após o único adversário, Douglas Lucena, prefeito de Bananeiras, abandonar a eleição e também anunciar saída da legenda. Nonato não perdeu a oportunidade de alfinetar o seu algoz:

“É a legalidade que nos trouxe até aqui, porque se não o nosso partido já teria sido assaltado muitas vezes por quem comanda de forma ditatorial este Estado”, disparou, acrescentando que: “O PPS era carregado debaixo do braço”.

Bandeira também foi questionado se os partidários que apoiam o governo de Ricardo Coutinho (PSB) seriam punidos pelo PPS e enalteceu o caráterdemocrático na legenda liderada pelo pernambucano Roberto Freire, negando uma perseguição aos dissidentes “Caça as bruxas é uma coisa muito feia.

Vamos decidir mais na frente como vamos lidar com isso”, frisou, acrescentando que o PPS é composto por uma pluralidade de opiniões. “Além do grupo da deputada Gilma Germano, que apoia o governo, tem quem prefere Veneziano Vital do Rego (PMDB), alguns apostam em uma candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB), tem outros que querem apoiar o Blocão que tem o PT, o PP e o PSC e tem até aqueles que querem um candidato próprio”, enumerou.

Com esses dois golpes partidários Ricardo Coutinho precisa, a partir da reforma administrativa projetada para o próximo mês valorizar ainda mais a sua base aliada, a final de contas Albert Einstein propagou um pensamento que deve ser muito bem refletido pelos socialistas, pois: “O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma!”.


Henrique Lima 

PB Agora

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