
Proposta A proposta do governo prevê aumento no salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva, que será de R$ 8,400, e também nos salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, que poderão passar de R$ 7,300 para R$ 10 mil.
Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil, sem um nível de carreira em 13 níveis, quatro a menos que o atual regime dos docentes.
... O governo prometeu investir R$ 3,9 bilhões até 2015 para manter o aumento no salário. De acordo com a ministra do planejamento, Miriam Belchior, do total do montante, 40% serão usados a partir de 2013 e o restante será gasto até 2015.
Pela proposta, cerca de 143 mil professores devem ser beneficiados. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o maior aumento, de 45%, será para os professores doutores. O reajuste também beneficiará os demais 20% dos professores, que atuam em regimes de 40 ou 20 horas semanais e sem regime. — Esses professores podem ter aumento entre 12% e 20% do salário.
Segundo a ministra do planejamento, houve precipitação de determinadas lideranças sindicais, que iniciaram a greve. — Havia o compromisso [do governo] de apresentar uma proposta e não seria necessário comprometer as aulas e as inscrições do Sisu e até arriscar a ida dos 12 mil estudantes do Ciências sem Fronteiras para o exterior, em setembro.
Greve geral A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores pedem reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.
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