O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) não fez uma análise positiva da atuação do Congresso Nacional no que diz respeito ao ano de 2012. "Deixamos de cumprir nosso papel constitucional, que é o de fiscalizar o executivo", lamentou.
Cássio cita os mais de três mil vetos presidenciais que precisarão ser votados nos próximos quarenta dias de trabalho do Congresso. "O juiz Fux foi obrigado a fazer isso. Precisou apertar o Congresso para votar estes vetos. Deputados deixam de votar isso em busca de pressionar o Executivo para liberar verbas para seus currais eleitorais e acabam deixando para depois. Agora estamos rendidos diante disso. Uma questão fundamental para o Brasil precisando ser votada, que são os vetos à nova distribuição dos Royalties e precisamos colocar a casa em dia para que isso aconteça", disse.
O senador destacou que a Paraíba perdeu por volta de R$ 240 milhões em decorrência do atraso desta votação. "É um atraso de um ano. Um ano importante. Estamos nos diminuindo, e isso é preocupante", afirmou.
Legislativo espremido
Para Cássio, o Congresso Nacional está passando por um momento de ser espremido entre os outros poderes. "Enquanto o Executivo passa por uma profunda crise ética e o Judiciário começa a recuperar sua credibilidade, o legislativo se encontra espremido entre estes dois poderes. Estamos diminuindo nossa importância dentro do debate democrático brasileiro", afirmou.
Para demonstrar a diminuição desta importância, o senador citou a CPI do Cachoeira. "A CPI foi formada com três objetivos. Perseguir o governador Marconi Perillo, que é do PSDB, perseguir o procurador Geral da República, Roberto Gurgel e se vingar da Revista Veja. A CPI tem um erro de origem. O Governo tem seus instrumentos para investigar um caso destes. No fim, não houve investigação das 15 empresas fantasmas que movimentaram R$ 520 milhões em um esquema de corrupção com a empresa Delta, que é muito maior que o Mensalão. Mas nada disso foi apurado.
Apesar de ter terminado de forma ineficaz, segundo o senador, a CPIteve um fator positivo, que foi a liberação do material investigado para uso pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "Inclusive as quebras de sigilos bancários e telefônicos dos investigados. Isso foi uma vitória", afirmou.
Redação
Cássio cita os mais de três mil vetos presidenciais que precisarão ser votados nos próximos quarenta dias de trabalho do Congresso. "O juiz Fux foi obrigado a fazer isso. Precisou apertar o Congresso para votar estes vetos. Deputados deixam de votar isso em busca de pressionar o Executivo para liberar verbas para seus currais eleitorais e acabam deixando para depois. Agora estamos rendidos diante disso. Uma questão fundamental para o Brasil precisando ser votada, que são os vetos à nova distribuição dos Royalties e precisamos colocar a casa em dia para que isso aconteça", disse.
O senador destacou que a Paraíba perdeu por volta de R$ 240 milhões em decorrência do atraso desta votação. "É um atraso de um ano. Um ano importante. Estamos nos diminuindo, e isso é preocupante", afirmou.
Legislativo espremido
Para Cássio, o Congresso Nacional está passando por um momento de ser espremido entre os outros poderes. "Enquanto o Executivo passa por uma profunda crise ética e o Judiciário começa a recuperar sua credibilidade, o legislativo se encontra espremido entre estes dois poderes. Estamos diminuindo nossa importância dentro do debate democrático brasileiro", afirmou.
Para demonstrar a diminuição desta importância, o senador citou a CPI do Cachoeira. "A CPI foi formada com três objetivos. Perseguir o governador Marconi Perillo, que é do PSDB, perseguir o procurador Geral da República, Roberto Gurgel e se vingar da Revista Veja. A CPI tem um erro de origem. O Governo tem seus instrumentos para investigar um caso destes. No fim, não houve investigação das 15 empresas fantasmas que movimentaram R$ 520 milhões em um esquema de corrupção com a empresa Delta, que é muito maior que o Mensalão. Mas nada disso foi apurado.
Apesar de ter terminado de forma ineficaz, segundo o senador, a CPIteve um fator positivo, que foi a liberação do material investigado para uso pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "Inclusive as quebras de sigilos bancários e telefônicos dos investigados. Isso foi uma vitória", afirmou.
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