sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Governo Federal vai comprar 300 mil toneladas de milho para produtores do NE

Segundo o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães, esse estoque deve durar até março
Produção de milho
Produção de milho
O Governo Federal vai comprar 300 mil toneladas de milho para recompor os estoques públicos para  minimizar os efeitos da seca no Nordeste. O produto vai ser usado para a venda em balcão a pequenos criadores de animais no Nordeste.
Atualmente, a Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab) tem um estoque de 250 mil toneladas que pode ser utilizada para beneficiar pequenos produtores.
Segundo o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães, esse estoque deve durar até março. Daí a importância de o governo recompor a mercadoria.
O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola do Ministério da Agricultura,  Edílson Guimarães, disse que o governo quer manter o abastecimento.
"É um esforço do governo em manter o mercado lá abastecido porque realmente a situação lá é muito difícil. Os produtores não têm mesmo o que dar, uma alimentação para os seus rebanhos. Então a gente precisa manter essa ação pelo tempo que for necessário e enquanto durar essa falta de alimentos lá."
De acordo com a Federação dos Agricultores do Ceará, mais de 12 milhões de cabeças de animais já morreram no Nordeste por conta da seca.
O presidente da entidade, Flávio Saboya, acredita que o apoio do governo é fundamental para amenizar os problemas enfrentados pelos pequenos criadores.
"Nós tivemos uma perda em torno de 90% da safra do milho do estado. As 300 mil toneladas eu imagino que para o Nordeste ela teria condições plenas de atender três a quatro meses, quando já se teria definido o quadro, de uma situação de normalidade".
A quantidade mensal de milho para venda direta e a metodologia de preço nos leilões vão ser definidas pelos ministérios do Planejamento, da Agricultura e Fazenda.

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