2014 - Cássio põe nas mãos de RC a aliança, mas manda recado: “O tom dessa música quem vai definir é ele”
Em matéria publicada no Jornal da Paraíba neste final de semana, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) disse que a legenda tucana condicionará aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB) em torno da sua candidatura à reeleição em 2014 ao oferecimento de espaços importantes,tal como se verificou em 2010, quando o PSDB indicou o vice-governador (Rômulo Gouveia, hoje no PSD) e uma das vagas ao Senado, ocupada por ele. “O tom dessa música quem vai definir é o próprio governador”, pontuou Cássio.
Sobre candidatura própria do PSDB ao governo em 2014, Cássio contextualizou de uma maneira bastante segura:
“Nós temos uma aliança feita em 2010 que resultou na minha eleição para o Senado e na eleição de Ricardo e de Rômulo para o governo do Estado. A nossa disposição é de votar na reeleição do governador Ricardo. Agora, teremos que ver quais são as composições que serão feitas. O PSDB se dispõe a participar desse processo de reeleição, mas tem que ver quais são os espaços que serão reservados para o PSDB na eleição de 2014, e o tom dessa música quem vai definir é o próprio governador Ricardo Coutinho. Não há como fixar posições de forma inegociável. O PSDB terá que ter um espaço relevante, pela representatividade que o partido tem no Estado ao lado de um conjunto de outras forças que são aliadas nossas. Não adianta precipitar essa discussão. O que estou dizendo é que existe predisposição do partido para discutir o apoio à reeleição de Ricardo e que isto tem condicionantes que estão vinculadas ao espaço que se possa ter para discutir a eleição de 2014. Eu acho que em 2013, em decorrência de um calendário eleitoral exaustivo que o Brasil tem, deve significar uma pausa na política para que prevaleça o foco na administração, que é muito importante para o Brasil. Não pretendo ser candidato em 2014, já disse isto várias vezes”, frisou Cássio.
Para ele, não há como avançar em relação ao próximo ano pulando 2013. Explica que este ano há novos prefeitos investidos nos cargos, enquanto, inversamente, governadores e a presidente Dilma Rousseff estarão chegando a uma fase de conclusão do trabalho deflagrado em 2011. Além do mais, advertiu que a questão econômica terá um papel relevante.
PB Agora
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