quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tesouro da Paraíba preserva equilíbrio com arrecadação de R$ 4,2 bilhões até agosto


Tesouro da Paraíba preserva equilíbrio com arrecadação de R$ 4,2 bilhões até agosto
O Tesouro Estadual da Paraíba arrecadou R$ 4,2 bilhões de janeiro a agosto de 2012, um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o total de R$ 3,9 bilhões em despesas, o Tesouro acumulou novo superávit de R$ 185 milhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15) pela Controladoria Geral do Estado (CGE) no Diário Oficial do Estado.

Para se ter uma ideia da escalada superavitária do Tesouro paraibano, até julho passado, o saldo entre Despesa e Receita era de R$ 150 milhões - uma ampliação de R$ 35 milhões apenas em agosto. De acordo com o secretário-chefe da CGE, Luzemar Martins (foto), o fluxo positivo dos oito meses do ano atende às metas pactuadas com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

A conquista do equilíbrio fiscal e financeiro, iniciado a partir de 2011 pelo Governo do Estado recuperou a credibilidade da Paraíba no mercado de crédito público e privado. Prova disso, foi a ampliação do espaço fiscal do estado em R$ 929 milhões no último mês de agosto. O novo teto para investimentos em ações e serviços de infraestrutura, saneamento, habitação e mobilidade urbana da Paraíba, foi assinado com o ministro Guido Mantega, em Brasília.

O quadro de estabilidade duplicou a previsão de investimentos do Governo da Paraíba para os próximos anos. A média atual supera R$ 1 bilhão de investimentos por ano, totalizando R$ 4 bilhões até 2014. Um desempenho recorde comparado à média de R$ 450 milhões dos anos anteriores.

Mesmo com aumento na arrecadação, o Relatório do Tesouro Estadual não aponta folga nas contas paraibanas, já que a receita arrecadada ficou R$ 330 milhões abaixo da prevista no orçamento do Estado para o período. O Tesouro Estadual é a principal fonte de recursos financeiros do Governo e representa o caixa da gestão, composto pela arrecadação de receita de impostos do contribuinte, empréstimos, convênios e outras fontes de renda.


Fonte: PBHOJE com Secom-PB

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