quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PACTO: O que motivou adversários como RC e Zé Maranhão se unirem pela primeira vez


PACTO: PB Agora revela o que motivou adversários como RC e Zé Maranhão se unirem pela primeira vezPACTO: Após embate acirrado nas últimas eleições, o que motivou adversários como Ricardo Coutinho e Zé Maranhão se unirem pela primeira vez em João Pessoa  

O anti-lulismo, esse é o interesse que propiciou aos que acompanham apolítica  paraibana uma cena inusitada: a união, ao menos nos discursos dos ex-governadores Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB) que procuraram minimizar o poderio eleitoral após a participação do ex-presidente Lula no guia eleitoral do candidato Luciano Cartaxo (PT). Na opinião dos adversários, o depoimento do ‘barbudinho’ não vai influenciar no resultado das eleições em João Pessoa.  

De uma maneira enfática, Ricardo Coutinho minimizou o efeito ‘Lula’ nas eleições municipais e chegando a praticamente chamar o ex-presidente como um pé ‘frio’;  

“Eu acho que Lula tem o direito de fazer as suas escolhas como fez anteriormente: ele fez em 2002 e o resultado todo mundo sabe, o candidato dele perdeu a eleição. Fez em 2006, o candidato dele perdeu a eleição, fez outra escolha em 2010 e o candidato perdeu a eleição e agora fez outra escolha”, ironizou Coutinho.  

Na opinião de Ricardo Coutinho o jogo da melhoria na cidade passa pelo seu grupo político.  

“O jogo não passa por São Paulo passa por aqui! Ninguem acha que a pessoa vai atrás do secretário geral da ONU e ele traz meia dúzia de votos, não é assim não!”, alfinetou.  

Quase de uma maneira 'orquestrada', quem tem sentimento semelhante é o ex-governador e candidato a prefeito de João Pessoa, José Maranhão (PMDB).  

Numa entrevista concedida a uma rádio da capital. Maranhão também procurou desqualificar o apoio de Lula. Nas duas vezes que me apoiou (Lula) não adiantou de nada”.Segundo Maranhão, “ter votos é diferente de transferir votos”, alertou.

Percebe-se que tanto Ricardo quanto Maranhão não falaram mentiras, porém quem não desejaria ter ao seu lado um dos políticos com maior densidade eleitoral e popularidade no país? Um pouquinho de inveja e ciúmes foram constatados nos depoimentos dos últimos governadores, ou ambos teriam coragem de negar o apoio de Lula? As urnas dirão novamente quem tem a razão.

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