quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Greve à vista: bancários sinalizam paralisação geral em setembro


Os bancários ficaram frustrados por não terem fechado um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles pretendiam ter um aumento salarial de 0,7%.

Bancários podem entrar em greve
 A assessoria de impresa do Sindicato dos Bancários da Paraíba divulgou na noite desta terça-feira (4) uma nota que a categoria pode deflagrar greve geral por tempo indeterminado a partir do próximo dia 18. 
Os bancários ficaram frustrados por não terem fechado um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles pretendiam ter um aumento salarial de 0,7%.
Desapontado com a intransigência dos banqueiros, o Comando Nacional dos Bancários orienta as Federações e Sindicatos filiados a intensificarem a mobilização da categoria, bem como acelerar os trâmites legais para a deflagração da greve, com realização de assembleias específicas no dia 12. A assembleia de organização da paralisação acontecerá no próximo dia 17, prazo limite para se aguardar uma proposta decente dos bancos.
Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba e membro do Comando Nacional, os bancos obtiveram lucros altíssimos e receberam a pauta de reivindicação dos bancários em tempo hábil para a formulação de uma proposta decente.
“Se outros setores da economia fecharam acordos salariais com ganho real médio de 2,23%, no primeiro semestre, conforme demonstrou o Dieese, fica impossível aceitar somente 0,7% de ganho real, do setor mais dinâmico e rentável da economia, que lucrou mais de R$ 25 bilhões no período", concluiu.
As principais reivindicações dos bancários
? Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
? Piso salarial de R$ 2.416,38.
? PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. 
? Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
? Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
? Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
? Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
? Mais segurança
? Igualdade de oportunidades

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