sábado, 18 de agosto de 2012

SES lança campanha de vacinação que vai até dia 24


SES lança campanha de vacinação que vai até dia 24 A Secretaria de Estado da Saúde (SES) lançou na manhã deste sábado (18), no Centro de Saúde do município do Conde, Litoral Sul do Estado, a campanha de vacinação que tem como objetivo atualizar o cartão de vacina das 295.190 crianças paraibanas menores de cinco anos.

A abertura da campanha, que se estende até a sexta-feira (24), contou com as presenças da Gerente Executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, do Prefeito da cidade, Aluísio Vinagre Régis, da Coordenadora do Núcleo de Imunização da SES, Missânia Moreira, da Gerente Operacional de Vigilância Epidemiológica da SES, Bernadete Moreira de Moura e da Secretária de Saúde do município, Maria José Andrade Carneiro.

Durante o evento houve a apresentação do Grupo de Capoeira Angola e do Grupo de Ciranda Melhor IdadeCaminho da Vida.

Segundo a gerente Executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, o objetivo principal não é fazer campanha indiscriminada, mas seletiva, atualizando todos os tipos de vacinas que compõem o calendário básico de vacinação do Brasil. "Por isso é extremamente importante que as mães levem seus filhos até o posto de saúde mais próximo de casa com o cartão de vacinação, para assim regularizá-lo”, defendeu.

No município do Conde aproximadamente três mil crianças devem passar pelos dez postos de vacinação. A secretária de Saúde do município, Maria José Andrade Carneiro, parabenizou o Governo do Estado por ter escolhido o local para a abertura oficial da campanha. "Sabemos da extrema importância da vacinação para nossas crianças, então para que seja possível alcançarmos as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde é necessário que município, Estado e os pais façam sua parte. Juntos vamos manter nossas crianças prevenidas de doenças”, disse.

O prefeito Aluísio Vinagre Régis destacou que a vacina previne as doenças virais na fase infantil: "Com as coberturas vacinais é possível manter a população protegida e erradicar doenças, que muitas vezes repercutem na fase adulta”, afirmou.

Vacina inativada – Durante a campanha também será implantada a vacina inativada contra a poliomielite (VIP) no calendário vacinal para crianças que vão iniciar o esquema vacinal. "Pedimos aos pais ou responsáveis que não esqueçam de levar o cartão de vacina para que possamos atualizar todos os imunizantes”, destacou.

Também será aplicada a vacina pentavalente que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B) e está sendo produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas. A única diferença entre a Penta e Tetravalente é apenas e introdução da Hepatite B.

Missânia Moreira explicou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que vacina VIP seja implantada nos países com cobertura vacinal homogeneizada e que estejam com o vírus selvagem da poliomielite erradicado. "Isso acontece no Brasil e em particular na Paraíba”, revela a chefe do Núcleo de Imunização da SES. A vacina inativada contra a poliomielite é injetável e será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade enquanto que a oral será administrada aos seis meses com um reforço aos 15 meses.

Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.

Ela disse que a partir de agora e, cumprindo determinação do Ministério da Saúde, haverá anualmente apenas uma campanha de multivacinação, que acontecerá sempre no mês de junho, enquanto que em agosto ocorrerá a atualização do cartão de vacina.

A introdução da vacina inativada poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo.


Redação com Secom/PB

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